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Idosos estão PROTEGIDOS de dívidas com ajuda de uma NOVA lei: entenda como!

Uma nova lei pode auxiliar idosos que possuem dívidas de consumo, já que ela traz proteção financeira e pode auxiliá-los a se livrarem de pendências.

O endividamento da população idosa tem crescido de forma alarmante nos últimos anos, refletindo desafios econômicos que afetam diretamente aposentados e pensionistas.

Em julho de 2023, cerca de 18,3% dos consumidores acima de 60 anos estavam com o nome negativado, segundo dados do UOL Economia. Entre abril de 2019 e 2023, o número de idosos inadimplentes aumentou 34,7%, tornando essa faixa etária uma das mais impactadas pela crise financeira.

Bancos, concessionárias de água e energia elétrica lideram a lista de credores desses consumidores, enquanto fatores como inflação, desemprego, trabalho informal e encarecimento dos produtos básicos agravam ainda mais a situação.

Os idosos finalmente podem se livrar de suas dívidas. Veja como.
Os idosos finalmente podem se livrar de suas dívidas. Veja como. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

O que é e como funciona a Lei do Superendividamento?

A Lei do Superendividamento foi sancionada em 2021 para proteger consumidores que acumulam dívidas e não conseguem quitá-las sem comprometer sua subsistência. Seu principal objetivo é possibilitar uma renegociação justa, garantindo que o devedor possa pagar suas obrigações sem prejudicar sua qualidade de vida.

Para idosos e beneficiários do INSS, essa legislação representa uma ferramenta essencial no combate ao endividamento excessivo, evitando abusos por parte das instituições financeiras.

A principal característica da lei é permitir que o consumidor renegocie todas as suas dívidas ao mesmo tempo, apresentando um plano de pagamento adequado à sua renda. Dessa forma, evita-se que aposentados e pensionistas destinem todo o benefício previdenciário ao pagamento de empréstimos, deixando de lado despesas essenciais como alimentação e saúde.

Além disso, a legislação obriga bancos e financeiras a oferecerem crédito responsável, impedindo que os idosos contraiam novos empréstimos sem condições reais de pagamento.

Para se beneficiar da lei, é necessário comprovar que as dívidas foram contraídas de boa-fé, sem intenção de fraude, e que o valor total compromete a subsistência do devedor. O consumidor deve demonstrar que sua renda não é suficiente para quitar os débitos e, ao mesmo tempo, arcar com despesas básicas.

Uma vez atendidos esses requisitos, é possível iniciar o processo de renegociação, buscando condições mais favoráveis para saldar os compromissos financeiros sem comprometer a dignidade do idoso.

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De quais dívidas os idosos podem se livrar?

A Lei do Superendividamento permite a renegociação de diversas obrigações financeiras que comprometem a renda do idoso. Entre as dívidas que podem ser incluídas no acordo, destacam-se:

  • Contas de serviços essenciais, como água, luz, gás e telefone
  • Empréstimos e financiamentos bancários, incluindo crédito consignado
  • Parcelamentos de compras feitas no cartão de crédito ou boletos
  • Carnês de pagamento vinculados a produtos e serviços básicos

No entanto, algumas dívidas não podem ser renegociadas dentro da lei. Débitos relacionados a impostos federais, estaduais e municipais, como IPTU e IPVA, não estão incluídos na renegociação.

Além disso, multas de trânsito, pensões alimentícias, crédito rural e financiamentos imobiliários também permanecem fora do escopo da legislação. Essas restrições garantem que a lei atenda apenas a compromissos financeiros de consumo, focando na proteção do consumidor endividado.

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Como funciona a renegociação de dívidas?

O processo de renegociação dentro da Lei do Superendividamento segue etapas organizadas para assegurar que o acordo seja viável para ambas as partes.

O primeiro passo envolve a identificação das dívidas elegíveis, analisando quais débitos podem ser incluídos na renegociação e quais não se encaixam nas diretrizes legais. Após essa avaliação, o consumidor deve elaborar um plano de pagamento realista, considerando sua renda disponível e suas despesas essenciais.

Uma vez definido o plano, o consumidor participa de uma audiência conciliatória, onde credores e devedores buscam um acordo justo, supervisionado por um juiz.

Nessa etapa, as instituições financeiras precisam apresentar propostas que respeitem a capacidade de pagamento do idoso, evitando a imposição de condições abusivas. Caso um acordo seja estabelecido, a renegociação é formalizada, garantindo que o consumidor tenha novas condições de pagamento sem comprometer sua sobrevivência.

A Lei do Superendividamento representa um avanço significativo na proteção dos idosos, evitando que a inadimplência se transforme em um problema irreversível. Com regras claras e um processo estruturado, a legislação oferece aos aposentados uma chance real de recuperar a saúde financeira e retomar o controle sobre sua vida econômica.

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