O INSS alterou algumas regras do consignado, tornando o processo de pagamento ainda mais fácil para quem quer quitar mais rápido.
O empréstimo consignado do INSS representa uma das principais modalidades de crédito para aposentados, pensionistas e beneficiários de programas assistenciais.
Diferente de outras formas de financiamento, essa linha de crédito desconta as parcelas diretamente do benefício mensal, reduzindo os riscos de inadimplência e garantindo taxas mais acessíveis.
Com milhões de contratos ativos, essa opção facilita o acesso a recursos financeiros para aqueles que necessitam complementar a renda. Recentemente, o INSS anunciou mudanças importantes no prazo de pagamento, impactando diretamente a forma como os segurados poderão planejar suas finanças nos próximos anos.
INSS estabelece novo prazo de pagamento do consignado
O INSS ampliou o prazo máximo de pagamento do empréstimo consignado de 84 para 96 meses, permitindo que os beneficiários tenham um período maior para quitar suas dívidas.
Essa mudança abrange tanto aposentados e pensionistas quanto os segurados do Benefício de Prestação Continuada (BPC), garantindo a eles as mesmas condições oferecidas aos servidores públicos. Com mais tempo para pagar, os segurados podem optar por parcelas menores, reduzindo o impacto do compromisso financeiro no orçamento mensal.
A principal vantagem dessa ampliação é a possibilidade de aliviar o peso das prestações, tornando-as mais acessíveis. Muitos segurados dependem do crédito consignado para cobrir despesas essenciais, como custos médicos e moradia.
Com um prazo maior, a divisão do saldo devedor em mais meses resulta em valores reduzidos a cada parcela, garantindo maior previsibilidade financeira e evitando o comprometimento excessivo da renda.
Além de beneficiar diretamente os segurados, a mudança também gera impactos positivos para as instituições financeiras. O crédito consignado possui baixas taxas de inadimplência, pois as parcelas são descontadas automaticamente da folha de pagamento.
Esse fator garante mais segurança aos bancos, que podem oferecer melhores condições aos tomadores de empréstimos. Com o aumento do prazo, a tendência é que mais segurados tenham interesse na modalidade, impulsionando o volume de concessões e movimentando o setor de crédito no Brasil.
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Taxa de juros na modalidade de empréstimo
O Conselho Nacional de Previdência Social (CNPS) aprovou um novo teto para as taxas de juros do crédito consignado, ajustando os percentuais cobrados pelos bancos.
Para os empréstimos pessoais consignados do INSS, a taxa máxima foi fixada em 1,8% ao mês, enquanto o cartão de crédito consignado manteve o limite de 2,46% ao mês. Essa decisão acompanha o cenário econômico, especialmente a Taxa Selic, que atualmente está em 13,25% ao ano.
Embora as instituições financeiras tenham pressionado por um aumento ainda maior no teto dos juros, o governo manteve um controle rigoroso para garantir que o crédito consignado continue acessível aos segurados.
O ministro da Previdência reforçou que, apesar dos ajustes, essa modalidade de crédito segue sendo uma das mais seguras do mercado, pois a inadimplência permanece baixa devido ao desconto automático das parcelas no benefício.
A mudança na taxa de juros influencia diretamente o custo final do empréstimo para os segurados. Mesmo com a ampliação do prazo, os beneficiários devem avaliar com cautela o impacto dos juros no valor total do contrato.
Com um prazo maior, as parcelas ficam menores, mas o custo total da dívida pode aumentar devido ao tempo prolongado de pagamento. Dessa forma, os segurados precisam planejar bem suas finanças antes de contratar ou renovar um consignado.
Com essas novas regras, o crédito consignado do INSS se mantém como uma alternativa viável para aposentados e pensionistas que buscam acesso a recursos financeiros sem comprometer excessivamente o orçamento mensal.
As mudanças visam equilibrar as necessidades dos segurados com as condições do mercado, garantindo que essa modalidade de crédito continue sendo uma opção segura e acessível para milhões de brasileiros.
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