Novo consignado vai dar 90 dias para contratante TROCAR dívida cara por uma mais em conta; entenda
As regras doo consignado estão mudando para trazer vantagens para os contratantes, que geralmente são pessoas de idade.
O crédito consignado é uma modalidade de empréstimo em que o pagamento das parcelas ocorre por meio de desconto direto na folha de pagamento ou no benefício previdenciário do contratante.
Essa característica reduz o risco de inadimplência para os bancos, permitindo que as instituições financeiras ofereçam taxas de juros mais baixas em comparação a outras formas de crédito pessoal.
Tradicionalmente, essa modalidade é amplamente utilizada por servidores públicos, aposentados e pensionistas do INSS. Agora, o governo busca ampliar o acesso ao crédito consignado para trabalhadores do setor privado com carteira assinada, criando novas regras que podem beneficiar milhões de pessoas.

Novidades importantes no consignado
O governo anunciou mudanças significativas no crédito consignado para trabalhadores da iniciativa privada. A proposta, que será enviada ao Congresso após o Carnaval, visa facilitar o acesso ao crédito com juros mais baixos, eliminando barreiras que antes limitavam essa modalidade de empréstimo.
Com essa reformulação, estima-se que cerca de 42 milhões de brasileiros poderão se beneficiar da nova medida, obtendo melhores condições para quitar dívidas e organizar suas finanças.
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Juros mais baixos e ampliação do acesso
Uma das principais mudanças envolve a redução significativa dos juros. Atualmente, a taxa de juros para crédito direto ao consumidor ultrapassa 5% ao mês. Com o novo consignado privado, a expectativa do governo é que essa taxa caia para menos da metade, tornando o crédito mais acessível para os trabalhadores formais.
Essa mudança pode aliviar o orçamento de muitas famílias que, por necessidade, recorrem a empréstimos com taxas elevadas. Além disso, o governo desenvolveu mecanismos técnicos dentro do e-Social para garantir a operacionalização da nova modalidade, permitindo que mais trabalhadores tenham acesso ao crédito com condições vantajosas.
Plataforma integrada do e-Social
O novo consignado será viabilizado por meio de uma plataforma baseada no e-Social, sistema digital no qual todas as empresas devem registrar os dados de seus empregados. Esse modelo elimina a necessidade de intermediação direta entre empresas e bancos, permitindo que qualquer trabalhador com carteira assinada solicite o empréstimo diretamente às instituições financeiras.
A plataforma possibilitará que os trabalhadores comparem taxas de diferentes bancos, escolhendo a opção mais vantajosa para suas necessidades. Com isso, o governo pretende aumentar a concorrência entre os bancos e facilitar o acesso ao crédito para quem mais precisa.
Troca de emprego sem perder o consignado
Outra mudança relevante está relacionada à possibilidade de manter o empréstimo mesmo em caso de troca de emprego. Antes, quando um trabalhador trocava de empresa, o consignado podia ser interrompido ou renegociado, criando dificuldades para aqueles que dependiam desse crédito.
Agora, a nova regra reduz o risco para os bancos e traz mais segurança para os trabalhadores, garantindo que o contrato permaneça válido independentemente da mudança de emprego. Especialistas apontam que essa alteração pode fortalecer o mercado de crédito e ampliar o acesso a essa modalidade para um número ainda maior de pessoas.
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Todas as condições da nova modalidade de consignado
Embora a nova proposta traga benefícios importantes, algumas condições permanecerão semelhantes ao sistema atual. O desconto da parcela do empréstimo continuará limitado a 30% do salário líquido do trabalhador, evitando um comprometimento excessivo da renda mensal.
Além disso, poderá ser utilizado até 10% do saldo do FGTS como garantia adicional, o que pode facilitar a obtenção do crédito em condições ainda mais favoráveis.
Diferentemente do crédito consignado para aposentados e pensionistas do INSS, que possui um teto de juros fixado em 1,80% ao mês, o novo consignado para trabalhadores da iniciativa privada não terá uma taxa máxima pré-definida.
Isso significa que as taxas serão estabelecidas pelo mercado, variando de acordo com as condições oferecidas por cada banco. A expectativa, no entanto, é que a concorrência entre as instituições financeiras ajude a manter os juros em patamares mais baixos, beneficiando diretamente os trabalhadores.
A implementação dessa medida faz parte de um conjunto de reformas estruturais do governo para o mercado de crédito. O objetivo é ampliar o acesso ao crédito para trabalhadores formais, proporcionando melhores condições para aqueles que precisam de financiamento.
Apesar do avanço, ainda é necessário que o governo defina regras mais detalhadas e regulamente a proposta antes que ela entre em vigor de forma definitiva.
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