As pessoas de baixa renda que têm dificuldade em contratar empréstimo podem se beneficiar de uma nova linha de crédito inclusiva.
Muitas pessoas recorrem ao crédito como alternativa para enfrentar dificuldades financeiras ou investir em oportunidades que podem melhorar sua qualidade de vida.
O acesso a empréstimos pode garantir desde a organização das finanças até a realização de projetos pessoais e profissionais. No entanto, para famílias de baixa renda e pequenos empreendedores, obter crédito com condições justas nem sempre é uma tarefa fácil.
Com altas taxas de juros e exigências rígidas, muitos acabam excluídos do sistema financeiro tradicional. Diante desse cenário, o Governo Federal criou o Programa Acredita, uma iniciativa que busca oferecer crédito acessível e impulsionar a economia do país.
Programa Acredita já ajudou milhares de brasileiros
O Programa Acredita já financiou R$ 1,7 bilhão para pessoas inscritas no Cadastro Único e beneficiários do Bolsa Família. Essa iniciativa tem permitido que famílias de baixa renda acessem recursos para iniciar pequenos negócios, investir em qualificação profissional ou melhorar sua condição financeira.
Além disso, o programa oferece condições diferenciadas, garantindo que os beneficiários não sejam prejudicados por taxas abusivas. Dessa forma, o Acredita se torna um importante instrumento de inclusão financeira, proporcionando novas oportunidades para aqueles que mais precisam.
A atuação do programa não se restringe apenas ao crédito. O Governo Federal busca acompanhar os impactos dessa iniciativa para avaliar sua eficácia na redução da pobreza. Durante reuniões com o Banco Central, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, destacou a importância de monitorar os beneficiários para entender como o crédito influencia suas vidas.
A intenção é verificar se as pessoas que acessaram os recursos conseguiram superar a pobreza e melhorar sua situação financeira. Esse acompanhamento ajuda a garantir que o programa cumpra seu objetivo de forma eficiente.
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Índice de inadimplência
Um dos fatores mais positivos do Programa Acredita é o baixo índice de inadimplência registrado até o momento. Segundo o ministro Wellington Dias, de 70 mil contratos firmados, apenas cinco apresentaram problemas de pagamento.
Esse resultado demonstra que, quando o crédito é oferecido com taxas justas e acompanhado por suporte técnico, os beneficiários conseguem honrar seus compromissos financeiros. Dessa maneira, o programa se mostra sustentável e eficiente, permitindo que mais pessoas tenham acesso ao crédito sem comprometer o sistema financeiro.
Como o Programa Acredita funciona?
O Programa Acredita se estrutura em quatro eixos principais, atendendo diferentes perfis de beneficiários. O primeiro eixo destina-se ao microcrédito para inscritos no Cadastro Único, possibilitando que famílias de baixa renda obtenham recursos para iniciar ou expandir pequenos negócios.
Metade desses empréstimos é reservada para mulheres, incentivando a inclusão feminina no mercado empreendedor. Além disso, os beneficiários podem se formalizar como Microempreendedores Individuais (MEI) sem perder, de imediato, o Bolsa Família. Isso permite uma transição segura para o mercado de trabalho formal.
O segundo eixo do programa foca em pequenos negócios, oferecendo crédito e renegociação de dívidas para microempresas e empresas de pequeno porte. O Governo Federal disponibiliza diferentes modalidades de financiamento, como o Desenrola Pequenos Negócios, que permite a regularização de débitos, e o ProCred 360, voltado para MEIs e microempresas.
Empresas lideradas por mulheres também contam com vantagens adicionais, como um limite de crédito ampliado em 50% do faturamento bruto anual. Essas medidas garantem que mais empreendedores tenham acesso ao crédito necessário para crescer e gerar empregos.
O terceiro eixo atende famílias de classe média que não se enquadram em programas habitacionais, facilitando o acesso ao financiamento imobiliário. Muitos brasileiros encontram dificuldades para financiar um imóvel devido às altas taxas de juros praticadas pelos bancos.
O Programa Acredita busca solucionar esse problema incentivando a oferta de imóveis e facilitando a concessão de crédito. Com o apoio da Empresa Gestora de Ativos (Emgea), os bancos terão mais flexibilidade para oferecer financiamento com condições mais acessíveis, garantindo que mais pessoas consigam adquirir a casa própria.
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Como contratar o crédito?
Os interessados em obter crédito pelo Programa Acredita devem verificar se atendem aos critérios estabelecidos em cada eixo. Para famílias de baixa renda inscritas no Cadastro Único, o microcrédito pode ser solicitado por meio das instituições financeiras participantes.
Nesse caso, a formalização como MEI pode facilitar o acesso ao empréstimo. Já para pequenos negócios, MEIs e empresas de pequeno porte, as linhas de crédito e renegociação de dívidas estão disponíveis em bancos parceiros e no Sebrae, permitindo que os empresários escolham a melhor opção para suas necessidades.
Para quem busca financiamento imobiliário, o programa oferece incentivos por meio da Emgea, permitindo que mais famílias tenham acesso ao crédito habitacional. Os interessados devem entrar em contato com as instituições financeiras participantes para verificar as condições disponíveis.
Esse modelo permite que um número maior de pessoas consiga financiar um imóvel sem enfrentar as barreiras tradicionais impostas pelo mercado.
Além dessas opções, o programa também incentiva investimentos estrangeiros em projetos sustentáveis no Brasil. Empresas do setor de sustentabilidade podem buscar crédito por meio da iniciativa Eco Invest Brasil, que conta com o apoio do Banco Central e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
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