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Com medo de PERDER o BPC? Saiba como manter sua renda familiar no limite!

Para manter o BPC, é importante seguir as regras de renda, que são determinantes para a concessão do benefício, em primeiro lugar.

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) é um auxílio financeiro destinado a pessoas em situação de vulnerabilidade no Brasil.

Regulamentado pela Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS), esse benefício garante um salário mínimo mensal a idosos com 65 anos ou mais e a pessoas com deficiência que comprovem não possuir meios de sustento próprio ou familiar.

Diferente da aposentadoria, o BPC não exige contribuição prévia ao INSS, sendo um direito assistencial. Esse programa tem um papel fundamental na inclusão social, permitindo que milhões de brasileiros tenham acesso a recursos básicos para uma vida digna. No entanto, para recebê-lo, é necessário atender a critérios específicos.

Se você quer receber ou manter o BPC, veja como manter a sua renda.
Se você quer receber ou manter o BPC, veja como manter a sua renda. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

Quais as regras para receber o BPC?

O BPC segue critérios rigorosos para garantir que o benefício chegue a quem realmente precisa. O primeiro requisito é a renda familiar per capita, que deve ser igual ou inferior a 1/4 do salário mínimo vigente. Para calcular esse valor, considera-se a soma dos rendimentos de todos os membros da família, dividida pelo número total de moradores do domicílio.

Caso o resultado ultrapasse o limite estabelecido, o pedido pode ser negado. Além disso, o solicitante não pode receber outro benefício previdenciário, como aposentadoria ou pensão, salvo em casos excepcionais devidamente analisados pelo INSS.

Outro critério essencial é a comprovação da condição de vulnerabilidade. Para idosos, a idade mínima exigida é de 65 anos. Já as pessoas com deficiência precisam apresentar laudos médicos que atestem impedimentos físicos, mentais, intelectuais ou sensoriais de longo prazo.

Em 2025, o governo passou a exigir que esses laudos contenham registro na Classificação Internacional de Doenças (CID), reforçando a necessidade de comprovação técnica da deficiência. Essa nova regra aumenta o rigor na concessão do benefício, dificultando fraudes e garantindo que o auxílio chegue a quem realmente precisa.

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Regras de manutenção

Para continuar recebendo o BPC, os beneficiários devem manter suas informações sempre atualizadas no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). A atualização cadastral deve ser feita a cada dois anos ou sempre que houver mudanças na composição familiar ou na renda do grupo.

Caso essa exigência não seja cumprida, o benefício pode ser suspenso. O governo implementou essa regra para garantir que os pagamentos sejam direcionados a quem permanece em situação de vulnerabilidade.

Além da atualização cadastral, a fiscalização sobre as condições de vida dos beneficiários se tornou mais rigorosa. Equipes do INSS realizam visitas periódicas e cruzam dados com outros programas sociais para verificar a veracidade das informações fornecidas.

Para idosos, a comprovação de vulnerabilidade continua sendo essencial, enquanto para pessoas com deficiência, o acompanhamento médico deve ser constante. Se houver indícios de que as condições que justificaram a concessão do benefício mudaram, o INSS pode suspender ou até cancelar o pagamento.

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Calculando a renda per capita para manter o benefício

O cálculo da renda familiar per capita é um dos critérios fundamentais para a concessão e manutenção do BPC. Para realizá-lo, soma-se a renda bruta de todos os integrantes da família que moram na mesma casa e divide-se o valor pelo número total de moradores.

Esse cálculo deve seguir as regras estabelecidas pelo governo, considerando apenas rendimentos fixos e mensais. Se a renda per capita ultrapassar o limite de 1/4 do salário mínimo, o benefício pode ser suspenso.

No entanto, nem todas as fontes de renda entram nesse cálculo. Benefícios assistenciais ou previdenciários de até um salário mínimo, rendimentos de programas de aprendizagem e auxílios temporários não são considerados na soma total. Essas exceções garantem que algumas famílias possam continuar recebendo o BPC mesmo se tiverem outras pequenas fontes de renda.

Caso a renda do grupo familiar mude, os beneficiários devem informar imediatamente ao CadÚnico para evitar penalizações e garantir que os pagamentos sejam feitos corretamente.

O que fazer se perder o BPC?

Se o INSS suspender ou cancelar o BPC, o beneficiário pode contestar a decisão. O primeiro passo é verificar o motivo da suspensão e, caso seja um problema de documentação ou atualização cadastral, regularizar a situação o mais rápido possível.

A atualização pode ser feita no CRAS mais próximo ou diretamente pelo portal Meu INSS. Caso o benefício tenha sido interrompido por conta de um aumento temporário na renda, o titular pode apresentar documentos que comprovem que a situação de vulnerabilidade persiste.

Se a contestação for negada, é possível recorrer administrativamente dentro do próprio INSS. Esse processo exige atenção aos prazos e à documentação necessária, sendo recomendável buscar orientação em um CRAS ou com um advogado especializado em direito previdenciário.

Caso o recurso não seja aceito, o beneficiário pode acionar a Justiça para tentar reverter a decisão. Muitos casos são solucionados judicialmente, especialmente quando há provas concretas da necessidade do benefício.

Manter-se informado sobre as regras do BPC e cumprir as exigências do governo é essencial para evitar problemas. Além disso, acompanhar os canais oficiais do INSS e buscar auxílio no CRAS pode facilitar o processo e garantir a continuidade do benefício.

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