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Adeus, Bolsa Família: confira os erros que podem te deixar sem o benefício

O Bolsa Família é um programa essencial para milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade social. Ele oferece suporte financeiro para ajudar no sustento dessas famílias.

No entanto, para continuar recebendo o benefício, é necessário seguir critérios rigorosos que vão desde a inscrição até a manutenção dos dados atualizados.

Quando algum desses requisitos não é atendido, o benefício pode ser suspenso ou até mesmo cancelado, deixando as famílias sem essa importante fonte de renda.

Portanto, entender os motivos que levam ao bloqueio ou cancelamento do Bolsa Família é fundamental para evitar transtornos e garantir que o benefício continue sendo pago regularmente.

Adeus, Bolsa Família confira os erros que podem te deixar sem o benefício
Não cumprimento de critérios e falta de atualizações pode levar à perda do Bolsa Família – Crédito: bolsadafamilia.com.br

O que acontece quando o Bolsa Família é bloqueado?

O bloqueio do Bolsa Família ocorre quando o governo detecta alguma irregularidade no cadastro ou no cumprimento das condições exigidas pelo programa. Nessa situação, o pagamento do benefício é interrompido temporariamente, até que o problema seja resolvido.

Normalmente, o bloqueio é o primeiro sinal de que algo não está correto, e a família tem a oportunidade de corrigir a situação e voltar a receber o benefício.

Nos aplicativos oficiais do governo, como o Bolsa Família e o Caixa Tem, a família pode visualizar a mensagem de bloqueio, junto com o motivo e as orientações para regularizar o cadastro. Isso facilita a rápida resolução do problema, evitando a evolução para o cancelamento definitivo do benefício.

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Diferença entre bloqueio e cancelamento do Bolsa Família

É importante entender que bloqueio e cancelamento do Bolsa Família são situações distintas.

No caso do bloqueio, a família ainda tem a chance de corrigir as pendências e retomar o recebimento do benefício. Já no cancelamento, o corte é definitivo, e a família não poderá receber novamente no curto prazo, a menos que se inscreva novamente e cumpra os critérios.

O cancelamento acontece quando o problema detectado não é resolvido ou quando a situação da família não se enquadra mais nos requisitos do programa. Ao ser cancelado, o benefício é perdido, mas, se a família se reorganizar e voltar a cumprir os critérios, pode tentar se inscrever novamente no futuro.

Principais motivos que podem bloquear o Bolsa Família

Vários fatores podem resultar no bloqueio do Bolsa Família, mas os mais comuns estão relacionados à desatualização dos dados cadastrais e ao descumprimento das condições do programa. A seguir, veja os principais motivos e como resolver cada um deles.

Dados cadastrais desatualizados

Manter o cadastro atualizado é um dos principais requisitos para continuar recebendo o Bolsa Família. Informações como endereço, telefone e composição familiar devem ser revisadas a cada dois anos ou sempre que houver alguma mudança.

O governo cruza essas informações com outras bases de dados oficiais para verificar se o beneficiário ainda está dentro dos critérios.

Como resolver: a atualização dos dados pode ser feita pelo aplicativo do Cadastro Único (CadÚnico) ou presencialmente em um Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Leve todos os documentos pessoais e da família para garantir que o cadastro fique completo e atualizado.

Renda familiar acima do limite

O Bolsa Família é destinado a famílias com renda per capita de até R$ 218. Se a renda da família aumentar, superando esse limite, o benefício pode ser bloqueado ou cancelado.

O aumento na renda pode ocorrer, por exemplo, quando alguém da família consegue um emprego ou recebe algum tipo de auxílio extra.

Como resolver: se a renda da família realmente ultrapassou o limite, não será possível reverter o bloqueio. No entanto, se houver erro na avaliação, é necessário apresentar documentos que comprovem a renda correta.

Frequência escolar insuficiente

As famílias com crianças e adolescentes em idade escolar precisam garantir que eles cumpram a frequência mínima nas aulas. Essa exigência varia de acordo com a idade dos beneficiários:

  • De 4 a 5 anos: frequência mínima de 60%;
  • De 6 a 18 anos incompletos: frequência mínima de 75%.

A falta de regularidade escolar pode levar ao bloqueio do benefício.

Como resolver: garantir que as crianças e adolescentes da família frequentem a escola regularmente. A frequência é acompanhada pelas escolas e repassada ao governo, então é importante manter o contato com a instituição de ensino para verificar possíveis faltas.

Falta de cumprimento das exigências de saúde

Outro fator que pode bloquear o Bolsa Família é o não cumprimento dos requisitos de saúde, como manter a vacinação das crianças em dia, acompanhamento pré-natal no caso de gestantes e monitoramento nutricional para crianças menores de 7 anos.

Esses cuidados são fundamentais para a saúde e desenvolvimento das crianças e, por isso, são exigidos pelo programa.

Como resolver: verificar se todas as vacinas estão em dia, assim como o acompanhamento de saúde das crianças e gestantes da família. É importante manter contato com a unidade de saúde mais próxima para garantir que todos os critérios de saúde estejam sendo cumpridos.

Como verificar se o Bolsa Família está bloqueado

Para saber se o seu Bolsa Família foi bloqueado, existem várias formas de consulta. Os principais canais disponíveis são:

  • Aplicativo Bolsa Família: disponível para download gratuito no Google Play e Apple Store.
  • Aplicativo Caixa Tem: também disponível para download gratuito, com acesso a informações sobre o status do benefício.
  • Portal Cidadão Caixa: acessível com o número do CPF e a senha usada nos outros aplicativos.
  • WhatsApp oficial: envie uma mensagem para o número (61) 4042 1552 e consulte o status do benefício.
  • Telefone 121: ligue gratuitamente para o Disque Social 121 e obtenha informações detalhadas.
  • CRAS: compareça ao CRAS mais próximo e solicite informações sobre o status do seu benefício.

Wilson Spiler

Redator do portal Bolsa Família. Jornalista, pós-graduado em Marketing Digital e graduação em Designer Gráfico. Atuou em grandes veículos nas mais variadas funções, como Globo, SRzd, Ultraverso, entre outros.

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