“Bolsa Criança e Adolescente”: quanto paga por meio do CRAS e CadÚnico
O programa Bolsa Família voltou há quase 2 anos com uma série de ajustes e benefícios adicionais que buscam atender de forma mais justa as necessidades das famílias brasileiras. Agora, além do valor base, o programa inclui complementos específicos para crianças, adolescentes, gestantes e nutrizes, reconhecendo a importância de garantir condições adequadas para o desenvolvimento dessas pessoas.
Entre esses benefícios, destaca-se o “Bolsa Criança e Adolescente”, uma ajuda extra voltada para apoiar o desenvolvimento de crianças e jovens em situação de vulnerabilidade. Mas como ele funciona e qual o valor que oferece?
O adicional é de R$ 50 para cada criança e adolescente de 7 a 18 anos incompletos, que é pago diretamente pelo Bolsa Família.
Esse valor é adicionado aos R$ 142 já garantidos por pessoa no programa, ajudando a compor uma renda que permite melhorar a alimentação e outras condições básicas para o bem-estar dos jovens.
Qual é o valor da bolsa atualizada para quem tem crianças em casa
Mas o apoio não para por aí. Para famílias com crianças de até 6 anos, o Bolsa Família oferece um benefício ainda maior. Chamado de “Benefício Primeira Infância”, ele oferece um adicional de R$ 150 por criança dessa faixa etária.
Esse benefício especial reflete a importância dada à primeira infância, período fundamental para o desenvolvimento físico, emocional e cognitivo. Esse apoio extra é essencial para garantir que essas crianças tenham uma alimentação adequada e acesso a cuidados necessários, ajudando a reduzir os riscos associados à pobreza na fase mais crítica de crescimento.
Além das crianças, gestantes e nutrizes (mães que amamentam) também têm direito a esse benefício adicional de R$ 50.
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Toda a família ganha no Bolsa Família?
A proposta do programa é assegurar que tanto as futuras mães quanto aquelas que já estão amamentando tenham condições mínimas de alimentação e saúde, fatores essenciais para um desenvolvimento saudável da criança.
Assim, o Bolsa Família procura envolver toda a estrutura familiar e atender às necessidades específicas de cada membro, ampliando o impacto do programa.
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Mas a mudança no Bolsa Família não é apenas nos valores. A forma de distribuição dos recursos agora é baseada na composição familiar, ou seja, a renda varia conforme a quantidade de pessoas e as necessidades de cada membro da família.
Antes, o valor total para uma família de uma pessoa era o mesmo de uma família com dez integrantes, o que gerava uma distribuição desigual. Hoje, o programa considera o número de membros e suas características para oferecer um apoio mais justo e alinhado com a realidade das famílias brasileiras.
Vale lembrar: conforme apresentado no texto, não existe uma bolsa específica apenas para as crianças ou adolescentes. No entanto, o governo oferece a possibilidade de adicionais para as famílias que cumprem os requisitos pré-estabelecidos e explicados anteriormente.