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Pânico no BPC! Governo assina nova lei e introduz novas regras para acessar o benefício

A nova lei sancionada por Lula traz mudanças no BPC, com exigências como cadastro biométrico e atualização cadastral. Veja como isso afeta o benefício.

O Benefício de Prestação Continuada (BPC) passou por alterações relevantes com a sanção da Lei 15.077/24 pelo presidente Lula.

A nova legislação trouxe exigências atualizadas para quem precisa acessar o benefício, com foco em controle e segurança no recebimento do valor mensal destinado a idosos e pessoas com deficiência.

Entre as mudanças confirmadas, estão a obrigatoriedade de cadastro biométrico e a atualização cadastral periódica. As novas regras buscam garantir que o benefício alcance quem realmente necessita, reduzindo fraudes e cadastros irregulares.

BPC.
O BPC passou por mudanças importantes em 2024, incluindo novas regras de cálculo de renda e atualização de cadastro. Entenda como ficam os pagamentos. (Foto: Jeane de Oliveira / www.bolsadafamilia.com.br).

Quais são as novas exigências para receber o BPC?

Inicialmente, uma das mudanças centrais da nova lei é a obrigação de apresentar um documento com cadastro biométrico para comprovação de identidade.

Além disso, a legislação determina que os beneficiários façam a atualização cadastral a cada dois anos, garantindo que os dados informados estejam sempre corretos.

As medidas foram adotadas pelo governo para aumentar o controle e evitar o recebimento do benefício por pessoas que não se enquadram nos critérios exigidos.

O presidente Lula também vetou um trecho que excluía pessoas com deficiência leve, mantendo o direito desse grupo ao benefício. A decisão foi justificada pela preocupação em proteger os direitos das minorias e evitar insegurança jurídica.

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Como funciona o cálculo da renda familiar para o BPC?

Para ter direito ao Benefício de Prestação Continuada, é necessário que a renda per capita familiar não ultrapasse um quarto do salário mínimo vigente. A lei também trouxe novas orientações sobre o cálculo da renda familiar, alterando alguns critérios:

  • O rendimento bruto mensal dos membros da família que vivem na mesma casa será considerado.
  • A renda do cônjuge que não mora no mesmo imóvel será desconsiderada.
  • Se um membro da família já recebe o BPC, esse benefício não será contabilizado no cálculo para os demais.

Em suma, as atualizações buscam garantir uma análise mais justa da realidade financeira das famílias, facilitando o acesso ao benefício para quem realmente se enquadra nos critérios de baixa renda.

O BPC não é uma aposentadoria! Você conhece a diferença?

É importante lembrar que o Benefício de Prestação Continuada não se trata de uma aposentadoria, mas sim de um benefício assistencial.

Ele é voltado a pessoas em situação de vulnerabilidade financeira, sem exigência de contribuição ao INSS. Essa diferença faz com que o BPC tenha critérios mais rígidos de acesso, incluindo a análise detalhada da renda familiar.

Reajuste do salário mínimo e o impacto no BPC

Além das mudanças no cadastro e nas regras de renda, a Lei 15.077/24 também abordou o reajuste do salário mínimo.

Entre 2025 e 2030, o aumento do salário mínimo será limitado a 2,5% acima da inflação. Em 2024, o piso salarial foi ajustado para R$ 1.518, representando um acréscimo de R$ 106 em relação ao valor anterior de R$ 1.412.

O reajuste tem impacto direto no cálculo do BPC, já que o benefício é vinculado ao valor do salário mínimo. Com a atualização, o teto de renda familiar para acesso ao benefício também sobe, alcançando R$ 379,50 por pessoa no domicílio.

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