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CadÚnico pode dar imóvel a mulheres que perderam marido; entenda

No contexto da busca por equidade de gênero e proteção aos vulneráveis, uma iniciativa legislativa ganha destaque ao prometer transformar o cenário habitacional para mulheres viúvas no Brasil.

O Projeto de Lei 1.776/2023 propõe garantir a elas o direito integral ao imóvel familiar em caso de falecimento do cônjuge, sem a obrigação de partilhá-lo com outros herdeiros.

Descubra porque mulheres viúvas podem receber imóvel se estiverem registradas no Cadastro Único do governo federal.
Descubra porque mulheres viúvas podem receber imóvel se estiverem registradas no Cadastro Único do governo federal – Foto: Jeane de Oliveira / bolsadafamilia.com.br.

Uma Nova Perspectiva na Legislação Habitacional para mulheres

Essa proposta, impulsionada pela senadora Damares Alves, não apenas representa um avanço na busca por justiça social, mas também ressalta a importância do Cadastro Único para acesso a programas sociais.

Segurança e estabilidade para mulheres viúvas

A modificação proposta na lei do programa Minha Casa, Minha Vida visa transferir automaticamente a propriedade do imóvel para a viúva em caso de óbito do parceiro. Tal medida promete proporcionar segurança e estabilidade para mulheres em um momento delicado de suas vidas.

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O Papel Fundamental do Cadastro Único

O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) desempenha um papel crucial na implementação do PL 1.776/2023. Ao garantir o registro adequado das beneficiárias, fortalece a transparência e eficiência na administração dos direitos habitacionais.

Desafios e Alternativas Futuras

Apesar do forte apelo social, o projeto enfrenta críticas e controvérsias relacionadas aos direitos sucessórios e à distribuição de bens. Especialistas sugerem revisões na redação do projeto para equilibrar a proteção às viúvas e os direitos dos demais herdeiros.

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Conclusão: Uma Janela de Esperança e Desafios a Serem Superados

O PL 1.776/2023 oferece esperança para mulheres viúvas, prometendo segurança habitacional e justiça social. Contudo, é essencial ouvir todas as vozes envolvidas para encontrar um consenso que preserve tanto a memória dos falecidos quanto o futuro dos vivos. A construção de uma sociedade mais justa e igualitária requer um diálogo aberto e a busca por soluções que respeitem a diversidade de realidades familiares.

Rodrigo Campos

Editor do Portal Bolsa da Família. Jornalista, pós-graduado em Semiótica. Atuou em grandes veículos de imprensa do Brasil nos últimos anos.

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