Governo prepara novos cargos para segunda edição do ‘Enem dos Concursos’; veja o que esperar
O “Enem dos Concursos” vai ter novidades para milhares de participantes em todo o Brasil na sua segunda edição em 2025.
O “Enem dos Concursos”, oficialmente conhecido como Concurso Público Nacional Unificado (CPNU), representa uma inovação no sistema de seleção para cargos públicos no Brasil.
Este modelo unificado centraliza os processos seletivos, permitindo que os candidatos concorram a diversas vagas em órgãos federais com uma única inscrição. Além de simplificar o acesso, o CPNU visa aumentar a eficiência e a transparência dos concursos públicos.
Com avaliações classificatórias e eliminatórias aplicadas simultaneamente em todo o país, o CPNU se consolidou como o maior concurso público do Brasil em número de inscritos, trazendo maior competitividade e oportunidades para os candidatos.
Segunda edição do “Enem dos Concursos” traz novidades
A segunda edição do CPNU promete importantes inovações, incluindo a possibilidade de novos cargos transversais. Em 30 de dezembro, a ministra da Gestão e da Inovação dos Serviços Públicos, Esther Dweck, confirmou que mudanças estruturais estão sendo planejadas, com definições detalhadas previstas para fevereiro.
Além disso, uma medida provisória será enviada ao Congresso Nacional com propostas que incluem a criação de novas vagas e transformações nas carreiras existentes. Essas alterações refletem o compromisso do governo em modernizar o funcionalismo público, adequando-o às demandas contemporâneas e promovendo maior eficiência administrativa.
Entre as mudanças propostas, destaca-se a inclusão de carreiras transversais, que podem ser aproveitadas por diversos órgãos federais conforme as necessidades específicas. Essa abordagem estratégica busca otimizar recursos humanos e expandir a capacidade operacional do governo.
Além disso, a medida provisória introduz alterações em cargos técnicos, analistas e diplomatas, reforçando áreas críticas como infraestrutura, tecnologia da informação e turismo. A perspectiva de transformação do CPNU gera expectativas sobre sua capacidade de atender às demandas do serviço público e oferecer oportunidades mais abrangentes aos candidatos.
O governo federal projeta um impacto positivo significativo com a segunda edição do CPNU, beneficiando tanto os órgãos públicos quanto os participantes. A estruturação das novas carreiras e a inclusão de cargos transversais visam aprimorar a eficiência do serviço público, ao mesmo tempo que oferecem aos candidatos salários atrativos e possibilidades de progressão na carreira.
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Criação de novas vagas transversais
Uma das principais inovações da segunda edição do CPNU é a criação de vagas para cargos transversais, com previsão de 1.500 oportunidades. Esses cargos foram estruturados para atender demandas técnicas e estratégicas de diferentes órgãos governamentais, fortalecendo áreas cruciais como justiça, segurança e desenvolvimento socioeconômico.
A expectativa é que o próximo concurso unificado ofereça aproximadamente 600 a 700 vagas dessas carreiras, exigindo formação superior e oferecendo salários iniciais de R$ 9.711, com possibilidade de chegar a R$ 21.070 ao longo da carreira.]
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Quais as novas vagas do “Enem dos Concursos”?
As novas vagas transversais serão divididas em dois grupos principais:
- Desenvolvimento das políticas da justiça e defesa: São 750 vagas voltadas para a execução de atividades técnicas relacionadas à justiça, defesa nacional e segurança. Pela primeira vez, haverá uma carreira civil estruturada para atuar no Ministério da Defesa e no Gabinete de Segurança Institucional, além de outros ministérios relacionados.
- Desenvolvimento socioeconômico: Outras 750 vagas destinam-se ao planejamento, análise e implementação de políticas públicas que promovam o desenvolvimento socioeconômico e regional, abrangendo áreas urbanas e rurais.
Essas carreiras visam responder a necessidades específicas do governo federal, permitindo que diferentes órgãos utilizem os mesmos profissionais de forma eficiente.
Além disso, a medida provisória também prevê a transformação de cargos existentes, como analistas técnicos e diplomatas, aumentando ainda mais a diversidade de oportunidades no CPNU. Essas alterações reforçam o papel do CPNU como um modelo estratégico e inclusivo para o fortalecimento do serviço público brasileiro.
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