Sim, é possível receber DOIS benefícios de uma só vez: veja como conseguir!
Atualmente, há regras que permitem a acumulação de benefícios sociais, como é o caso do Bolsa Família e o BPC, por exemplo.
Os programas sociais desempenham um papel essencial na vida de milhões de brasileiros em situação de vulnerabilidade. Diante das dificuldades econômicas, iniciativas como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC) garantem renda mínima para grupos específicos da população.
O Bolsa Família atende famílias em situação de pobreza, assegurando valores ajustados à composição do grupo familiar.
Já o BPC, criado pela Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS), ampara idosos com 65 anos ou mais e pessoas com deficiência, independentemente de contribuições ao INSS. Em 2025, a possibilidade de acumular esses benefícios gera interesse e pode ampliar o suporte a quem mais precisa.

Afinal, dá para receber dois benefícios sociais ao mesmo tempo?
Muitas famílias se perguntam se é possível acumular o Bolsa Família e o BPC. A resposta é sim, desde que atendam aos critérios de elegibilidade. O Bolsa Família exige que a renda per capita do grupo familiar seja de até R$ 218,00, enquanto o BPC paga um salário mínimo mensal por beneficiário, atualmente R$ 1.518,00.
Uma regra fundamental permite que o valor do BPC não seja contabilizado na renda familiar para o Bolsa Família. Assim, uma família com um ou mais membros recebendo o BPC pode continuar elegível ao programa de transferência de renda.
Essa possibilidade representa um avanço significativo na política de assistência social, pois impede que famílias vulneráveis percam o Bolsa Família ao incluir o valor do BPC nos cálculos.
O governo adota essa estratégia para proteger lares que enfrentam dificuldades adicionais, como aqueles com idosos ou pessoas com deficiência. Dessa forma, a acumulação dos dois benefícios fortalece a rede de proteção social e amplia o impacto positivo das políticas públicas.
Além disso, os números demonstram a relevância dessa combinação. Em 2022, mais de 1,2 milhão de famílias no Brasil receberam os dois auxílios, evidenciando como essa política beneficia diretamente grupos em situação de vulnerabilidade. Com o alto custo de vida e desafios econômicos persistentes, essa medida se torna essencial para garantir dignidade e segurança financeira a milhões de brasileiros.
Saiba mais: Você pode sacar até R$ 20 MIL com o FGTS agora: veja como é possível! – Bolsa Família
Como se inscrever para receber ambos?
Para garantir o acesso ao Bolsa Família e ao BPC, o primeiro passo é o Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico). Esse registro, administrado pelos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), é obrigatório para quem deseja solicitar qualquer um dos benefícios.
No caso do Bolsa Família, a inscrição no CadÚnico já permite a liberação do pagamento, desde que os critérios sejam atendidos. Para o BPC, além do cadastro, é necessário realizar a solicitação junto ao INSS, o que pode ser feito pelo aplicativo Meu INSS ou pelo telefone 135.
O processo de inscrição exige organização e apresentação de documentos essenciais. Todos os integrantes da família devem ter RG, CPF, certidão de nascimento ou casamento, carteira de trabalho e comprovante de residência.
Após a entrega da documentação, o responsável familiar passa por uma entrevista no CRAS, onde são coletadas informações detalhadas sobre a composição do grupo, a renda mensal e a existência de idosos ou pessoas com deficiência. Esse procedimento garante que os benefícios cheguem a quem realmente precisa.
A inscrição no BPC envolve uma etapa adicional para pessoas com deficiência. Nesses casos, além da análise socioeconômica, o INSS realiza uma perícia médica para avaliar a condição do requerente. Somente após essa avaliação, o benefício pode ser concedido. Já o Bolsa Família tem um processo mais direto, pois a inclusão no programa ocorre automaticamente quando os critérios são cumpridos.
Fique atento: Saiba o que muda no CadÚnico com as novas regras para continuar recebendo benefícios! – Bolsa Família
Manutenção dos benefícios
A atualização cadastral é fundamental para evitar bloqueios ou cancelamentos dos benefícios. O CadÚnico deve ser atualizado a cada dois anos ou sempre que houver mudanças significativas na família, como nascimento, falecimento, alteração de endereço ou renda.
Em 2024, cerca de 300 mil famílias perderam o Bolsa Família por inconsistências cadastrais, evidenciando a importância de manter os dados sempre corretos.
No caso do BPC, a manutenção exige revisões periódicas para comprovar que o beneficiário ainda atende aos critérios exigidos. Pessoas com deficiência precisam passar por novas avaliações médicas ao longo do tempo, garantindo que o benefício continue sendo pago apenas para aqueles que realmente necessitam. Quem não realiza essa reavaliação corre o risco de ter o pagamento suspenso até que a situação seja regularizada.
Com um planejamento adequado e a documentação em dia, é possível garantir o recebimento do Bolsa Família e do BPC sem interrupções.
Para isso, é essencial acompanhar as regras dos programas, atualizar o CadÚnico regularmente e ficar atento aos prazos de reavaliação exigidos pelo INSS. Assim, famílias que dependem desses auxílios conseguem manter a estabilidade financeira e enfrentar os desafios do dia a dia com mais segurança.
Fique atento: É verdade que MEI que não entregar a declaração anual ficará SEM Pix? Entenda! – Bolsa Família