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Valor do gás finalmente deu trégua: produto está mais barato em todo país; confira

Recentemente, o preço do botijão de gás despencou em grande parte do território brasileiro após a sanção dos descontos no ICMS.

O preço do gás de cozinha no Brasil depende de diversos fatores, entre eles a tributação estadual e federal. O Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), principal tributo arrecadado pelos estados, tem grande influência no valor final do produto.

Além disso, oscilações no mercado internacional, custos logísticos e variações cambiais também afetam os preços. No entanto, mudanças recentes na política tributária trouxeram um alívio para os consumidores.

Desde 1º de fevereiro, a redução do ICMS sobre o gás entrou em vigor, tornando o ato de cozinhar mais acessível para milhões de brasileiros. Essa medida contrasta com o aumento da tributação sobre combustíveis, como gasolina e etanol, elevando os custos para motoristas e empresas de transporte.

O gás de cozinha teve uma diminuição nos preços este mês devido ao reajuste do ICMS.
O gás de cozinha teve uma diminuição nos preços este mês devido ao reajuste do ICMS. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

Valor do gás de cozinha despenca no país

A recente redução do ICMS sobre o gás de cozinha trouxe um impacto imediato nos preços praticados em todo o país. Como esse imposto representa uma parte significativa do custo final do botijão, sua diminuição permitiu uma queda nos valores cobrados aos consumidores.

Com isso, famílias de baixa renda, que dependem do gás para preparar suas refeições diárias, foram as mais beneficiadas pela mudança tributária. Essa redução aliviou o orçamento doméstico e gerou uma reação positiva no mercado, aumentando a demanda pelo produto e impulsionando o comércio local.

Além disso, a medida trouxe estabilidade para o setor de distribuição de gás, garantindo um ambiente mais previsível para empresas e consumidores. Nos últimos anos, o preço do gás de cozinha oscilou devido a fatores externos, como variações no preço do petróleo e desvalorização cambial.

Com a redução do ICMS, os preços ficaram mais acessíveis e a previsibilidade aumentou, facilitando o planejamento financeiro das famílias. Apesar disso, especialistas alertam que o cenário ainda pode mudar caso novos reajustes sejam aplicados futuramente, tornando essencial o acompanhamento constante do setor.

O impacto da redução do ICMS também se refletiu nas vendas do gás de cozinha, que registraram um leve aumento desde a implementação da medida. Muitos consumidores aproveitaram a queda de preços para antecipar compras ou estocar botijões.

Com a demanda aquecida, distribuidoras e revendedores observaram um movimento mais intenso, especialmente nas regiões onde o preço do gás era historicamente mais elevado. Esse cenário reforça a importância da tributação na definição do custo do produto, evidenciando como medidas fiscais podem influenciar diretamente o consumo e o orçamento das famílias.

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Em compensação, preço dos combustíveis aumenta

Enquanto o gás de cozinha ficou mais barato, os combustíveis sofreram um aumento expressivo devido à elevação do ICMS sobre gasolina, etanol e diesel. Essa mudança impactou diretamente os preços nos postos de abastecimento, tornando o custo do transporte mais alto para consumidores e empresas.

Em fevereiro, o preço médio do etanol subiu 5,37% em comparação com janeiro, chegando a R$ 4,51 por litro. Já a gasolina teve um aumento de 3,02%, sendo vendida, em média, a R$ 6,49 no país. Esses reajustes comprometeram o orçamento dos motoristas e pressionaram os preços de diversos setores da economia.

O impacto do aumento foi sentido em todas as regiões do Brasil, mas de forma desigual. A região Norte registrou os valores mais elevados, com a gasolina atingindo R$ 6,94 e o etanol chegando a R$ 5,14. No Sudeste, onde os preços foram mais baixos, a gasolina custou R$ 6,32, enquanto o etanol foi comercializado a R$ 4,41.

O Distrito Federal teve a maior alta da gasolina, com um aumento de 8,17%, alcançando R$ 6,75. Já o etanol apresentou sua maior valorização também no Distrito Federal, subindo 14,49% e chegando a R$ 4,90. Esses aumentos foram impulsionados pelo novo ICMS e pela valorização do petróleo no mercado internacional.

Mesmo com a alta dos combustíveis, a gasolina continuou sendo a opção mais viável em diversas partes do país. Segundo o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), na maioria dos estados brasileiros, o custo-benefício da gasolina superou o do etanol, especialmente nas regiões Nordeste e Sul.

Apesar disso, especialistas ressaltam que o etanol continua sendo uma alternativa mais sustentável, emitindo menos poluentes e contribuindo para a redução do impacto ambiental. Contudo, enquanto os preços continuarem elevados, muitos consumidores priorizarão a opção mais econômica, ainda que isso signifique optar por combustíveis mais poluentes.

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