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Este é o valor MÁXIMO que o INSS paga de auxílio-doença: prepare o bolso!

O valor máximo que o INSS paga de auxílio-doença é uma das dúvidas mais recorrentes entre os trabalhadores. Afinal, supre o período de paralisação do trabalho?

O auxílio-doença, atualmente chamado de auxílio por incapacidade temporária, é um benefício concedido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aos segurados que ficam incapacitados para o trabalho por um período superior a 15 dias.

Esse auxílio garante um suporte financeiro enquanto o trabalhador se recupera e pode ser essencial para quem depende da renda mensal para manter suas despesas. O valor do benefício varia de acordo com o histórico de contribuições do segurado, podendo chegar ao teto do INSS.

Saber quais são os critérios para concessão, o valor máximo e como solicitar o auxílio-doença é fundamental para quem precisa desse suporte previdenciário. Afinal, é ruim pensar que você pode ficar na mão com as finanças quando estiver fragilizado, não é?

O valor máximo que o INSS paga de auxílio-doença ainda é nebuloso. Entenda como funciona.
O valor máximo que o INSS paga de auxílio-doença ainda é nebuloso. Entenda como funciona. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

Quais as regras para receber o auxílio-doença?

Para ter direito ao auxílio-doença, o segurado precisa atender a alguns critérios básicos estabelecidos pelo INSS. Esses requisitos garantem que o benefício seja concedido apenas a quem realmente precisa e cumpre as regras da Previdência Social.

Primeiramente, o trabalhador deve ter realizado contribuições ao INSS antes da incapacidade. O tempo mínimo de contribuição exigido geralmente é de 12 meses, mas há exceções para casos de doenças graves listadas pelo governo ou acidentes de trabalho, que não exigem carência.

Além disso, a incapacidade para o trabalho precisa ser comprovada por laudo médico e perícia do INSS. O afastamento precisa ser superior a 15 dias consecutivos para trabalhadores formais, pois os primeiros dias são pagos pela empresa.

Já para contribuintes individuais e facultativos, o benefício pode ser solicitado assim que houver a incapacidade. Caso o pedido seja negado, o segurado pode recorrer da decisão do instituto ou então solicitar uma nova avaliação.

Outro ponto importante é que a incapacidade deve ser temporária. Se for constatado que o segurado não tem previsão de recuperação e não pode mais exercer suas funções, ele pode ser encaminhado para a aposentadoria por invalidez.

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Qual o valor máximo que o INSS paga de auxílio-doença?

Em resumo, o valor do auxílio-doença varia de acordo com as contribuições feitas pelo segurado ao longo do tempo. Atualmente, o cálculo considera a média das últimas 12 contribuições feitas antes do afastamento do trabalhador devido à enfermidade.

O valor mínimo do auxílio-doença é equivalente ao salário mínimo vigente, que em 2025 está fixado em R$ 1.518,00. Nenhum benefício pode ser concedido com valor inferior a esse limite, mesmo que a média das contribuições do segurado seja menor.

Por outro lado, o valor máximo do auxílio-doença segue o teto do INSS, que em 2025 é de R$ 8.157,41. Isso significa que nenhum segurado pode receber mais do que esse valor, independentemente do quanto tenha contribuído.

O cálculo do auxílio-doença não corresponde a 100% da média salarial do segurado. Em geral, o valor do benefício equivale a 91% da média das últimas contribuições. Dessa forma, mesmo quem contribui pelo teto do INSS pode receber um pouco menos do que o limite máximo estabelecido.

Quanto contribuir para receber o valor máximo do auxílio-doença?

Para receber um auxílio-doença mais alto, o segurado precisa contribuir sobre valores próximos ao teto do INSS. Isso significa que suas contribuições mensais devem ser feitas considerando a faixa máxima de recolhimento previdenciário.

Atualmente, a alíquota de contribuição ao INSS é calculada de forma progressiva, ou seja, cada faixa salarial tem um percentual diferente e, consequentemente, pode receber benefícios com valores distintos. A seguir, veja a tabela com as alíquotas de contribuição para 2025.

Faixa salarialAlíquota de contribuição
Até R$ 1.518,007,5%
De R$ 1.518,01 até R$ 2.793,889%
De R$ 2.793,89 até R$ 4.190,8312%
De R$ 4.190,84 até R$ 8.157,4114%
Fonte: INSS

O valor da contribuição mensal depende da faixa de renda em que o segurado se encontra. Quem deseja receber o auxílio-doença com valor mais alto precisa contribuir sobre valores próximos ao teto do INSS, pois o benefício será calculado com base na média dos salários registrados.

Para autônomos e empresários, que realizam o pagamento do INSS de forma independente, é necessário contribuir com 20% sobre o valor escolhido. Dessa forma, para garantir um benefício no máximo, deve-se contribuir mensalmente com R$ 1.631,48, que corresponde a 20% do teto de R$ 8.157,41.

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Como solicitar o auxílio-doença?

O pedido do auxílio-doença pode ser feito de forma 100% online, sem a necessidade de comparecer presencialmente a uma agência do INSS no primeiro momento. O segurado pode solicitar o benefício através do portal ou aplicativo Meu INSS.

Passo a passo para solicitar o auxílio-doença

  1. Acesse o site ou aplicativo Meu INSS e faça login com sua conta Gov.br.
  2. Clique na opção “Pedir benefício por incapacidade temporária” na tela inicial.
  3. Escolha “Benefício por incapacidade temporária” na lista de opções disponíveis.
  4. Anexe uma cópia do laudo médico com todas as informações exigidas, incluindo CID da doença, período de afastamento necessário e carimbo do profissional de saúde com CRM ou CRO.
  5. Preencha os dados pessoais, como CPF, endereço e informações sobre o afastamento.
  6. Informe se houve acidente de trabalho, se aplicável.
  7. Revise todos os dados e envie a solicitação.

Após a solicitação, o INSS pode agendar uma perícia médica para avaliar a incapacidade do segurado. O prazo para análise do pedido pode variar de 45 a 90 dias, dependendo da demanda da Previdência e também da entrega dos documentos, se nada estiver incorreto ou faltando.

Documentos necessários para comprovação da doença

Dito isso, para garantir que o pedido seja aprovado sem atrasos, o segurado deve apresentar documentação completa e quanto mais detalhes ela conter, melhor, como medicamentos, procedimentos realizados, médicos consultados, etc. Confira os documentos exigidos:

  • Documento de identificação (RG e CPF)
  • Carteira de trabalho ou número do PIS/PASEP/NIT
  • Comprovante de residência atualizado
  • Laudo médico original com CID da doença
  • Exames complementares, se houver
  • Atestado médico indicando o tempo de afastamento necessário
  • Relatórios médicos detalhados sobre a incapacidade

Manter as contribuições em dia e seguir corretamente o processo de solicitação do auxílio-doença garante que o segurado tenha acesso ao benefício no menor tempo possível. Para quem deseja receber valores mais altos, é essencial planejar suas contribuições e acompanhar as mudanças nas regras do INSS.

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