NotíciasBenefícios

Ainda há R$ 10 MILHÕES do dinheiro esquecido do PIS/Pasep para saque: consulte agora!

O dinheiro esquecido do PIS/Pasep diz respeito às cotas para trabalhadores específicos, sendo diferente do abono salarial que está sendo pago.

As cotas do PIS/PASEP correspondem a valores acumulados por trabalhadores brasileiros entre 1971 e 1988. Durante esse período, quem tinha carteira assinada no setor privado contribuiu para o Programa de Integração Social (PIS), enquanto servidores públicos fizeram depósitos no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP).

Esses recursos pertencem aos trabalhadores ou seus herdeiros, mas muitos desconhecem o direito ao saque, especialmente porque se trata de um valor esquecido.

Atualmente, parte desse dinheiro continua retida no Tesouro Nacional por questões tecnológicas, e a previsão é que a liberação ocorra a partir de outubro de 2025. Enquanto isso, entender quem pode sacar e como fazer a solicitação torna-se essencial.

Se você é trabalhador, veja se tem direito ao saque das cotas do PIS/Pasep.
Se você é trabalhador, veja se tem direito ao saque das cotas do PIS/Pasep. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

Cotas do PIS/PASEP estão disponíveis para saque

Milhares de trabalhadores ainda têm direito ao saque das cotas do PIS/PASEP. No entanto, dificuldades no acesso às informações e falta de divulgação impedem que muitos resgatem seus valores.

Segundo dados do governo, dos R$ 26,3 milhões inicialmente disponíveis, R$ 10,5 milhões seguem bloqueados, aguardando liberação. Esse dinheiro, que deveria estar nas mãos dos beneficiários, continua retido devido à ausência de um sistema informatizado eficiente.

O Ministério da Fazenda já trabalha para resolver o problema, mas a expectativa é que o desbloqueio ocorra apenas a partir de outubro de 2025. Até lá, os trabalhadores precisam acompanhar o processo e reunir os documentos necessários para facilitar o saque quando o governo liberar os recursos.

A quantia média por beneficiário é de R$ 2,4 mil, valor que pode fazer diferença para muitas famílias, especialmente em tempos de instabilidade econômica.

Enquanto a liberação não acontece, especialistas alertam para a importância da consulta ao saldo e da preparação da documentação. Além disso, outros recursos, como a distribuição dos lucros do FGTS, podem ser pagos em breve, aumentando a quantia disponível para os trabalhadores.

Saiba mais: Acabou a burocracia! Prova de vida VIRTUAL está liberada; veja como fazer – Bolsa Família

Quais trabalhadores podem sacar o dinheiro esquecido do PIS/PASEP?

Os trabalhadores que atuaram com carteira assinada entre 1971 e 1988 fazem parte do grupo que tem direito ao saque das cotas do PIS/PASEP. Isso inclui tanto os empregados do setor privado quanto os servidores públicos, desde que tenham contribuído para o fundo durante esse período.

Caso o saque não tenha sido feito até 5 de agosto de 2023, os valores foram transferidos ao Tesouro Nacional, mas ainda podem ser resgatados.

Além dos trabalhadores que contribuíram diretamente, os herdeiros de cotistas falecidos também podem solicitar o benefício. Para isso, precisam apresentar a documentação necessária, comprovando o vínculo com o titular da conta. Esse direito visa corrigir pendências do passado e garantir que o dinheiro chegue a quem realmente pertence.

A falta de informação sobre esse benefício impede que muitas pessoas façam a solicitação. Por isso, é essencial divulgar que os saques ainda podem ser realizados. Muitos beneficiários já são idosos ou seus familiares precisam do dinheiro para despesas essenciais.

Veja mais: Redução no Bolsa Família gera ampliação de outros TRÊS programas: entenda – Bolsa Família

Como consultar e sacar o pagamento?

Consultar o saldo do PIS/PASEP e solicitar o saque são processos simples, mas exigem atenção. O primeiro passo é acessar o aplicativo FGTS, onde o trabalhador pode verificar se tem direito ao benefício. Basta inserir o CPF ou o número do PIS/PASEP/NIS e verificar se há saldo disponível.

Caso o valor esteja bloqueado, é necessário comparecer a uma agência da Caixa Econômica Federal para protocolar o pedido.

Ao solicitar o saque, o beneficiário deve apresentar documentos como RG, CPF e o número de inscrição no PIS/PASEP. O processo é gratuito e pode ser realizado por qualquer trabalhador elegível. Para agilizar o atendimento, recomenda-se que os documentos estejam organizados e atualizados.

Assim que os valores forem liberados pelo governo, o pagamento será feito diretamente na conta bancária do solicitante. A espera pela liberação dos recursos pode ser longa, mas manter-se informado e preparar a documentação com antecedência são medidas que garantem um processo mais rápido.

O que acontece com o dinheiro de quem já faleceu?

Os herdeiros de trabalhadores falecidos também têm direito ao saque das cotas do PIS/PASEP. No entanto, o processo exige documentação adicional para comprovar a relação com o titular da conta. Além do RG e CPF, é necessário apresentar a certidão de óbito e um documento que comprove o vínculo, como a certidão PIS/PASEP/FGTS ou uma carta de concessão de pensão por morte.

Em alguns casos, pode ser necessário apresentar uma declaração de dependentes habilitados ou uma autorização judicial assinada pelos sucessores. Esses documentos garantem que o dinheiro seja entregue aos legítimos herdeiros, evitando fraudes ou disputas familiares. O objetivo é assegurar que os valores cheguem às mãos certas, beneficiando aqueles que realmente têm direito ao recurso.

A burocracia pode tornar o processo mais demorado, mas reunir todos os documentos antecipadamente ajuda a evitar atrasos. Como os valores continuam retidos no Tesouro Nacional, os herdeiros devem se preparar para solicitar o saque assim que o sistema do governo permitir.

Veja outros: Ainda dá tempo de garantir sua bolsa mensal de R$ 1.050: cadastre-se no Pé-de-Meia Licenciaturas! – Bolsa Família

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo