NotíciasBenefícios

Idosos têm dívidas perdoadas em nova ação do governo: veja como aproveitar

Os idosos com dívidas acumuladas finalmente podem ter os débitos perdoados, o que significa que não precisam mais se preocupar com eles.

O endividamento de idosos no Brasil tem se tornado uma questão urgente e complexa, afetando diretamente a qualidade de vida de milhões de pessoas com mais de 60 anos. Nos últimos anos, o número de idosos com dívidas em atraso cresceu de forma alarmante.

Em 2023, a inadimplência entre aposentados e pensionistas do INSS atingiu 32,7%, somando cerca de 3 milhões de nomes negativados a mais em comparação com 2019. Esse cenário é reflexo de uma combinação de fatores, como o uso excessivo de crédito consignado e aumento do custo de vida.

Diante desse contexto, surgem medidas governamentais que visam aliviar o peso das dívidas acumuladas, oferecendo aos idosos a chance de retomar o controle financeiro sem comprometer suas necessidades básicas, devolvendo o poder de compra.

Os idosos que têm dívidas para renegociar já podem ficar tranquilos: o perdão é real!
Os idosos que têm dívidas para renegociar já podem ficar tranquilos: o perdão é real! / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

Idosos podem ter perdão de dívidas

Uma nova iniciativa do governo promete ajudar a população idosa que enfrenta dificuldades financeiras graves devido ao acúmulo de dívidas. Amparado pela Lei do Superendividamento, o programa oferece a possibilidade de renegociação com condições justas e até o perdão de parte dos débitos.

O objetivo principal é evitar que o idoso tenha sua dignidade comprometida por não conseguir arcar com gastos essenciais como alimentação, saúde e moradia. Ao garantir mecanismos legais de proteção, a medida busca resgatar a autonomia financeira dessa faixa etária.

A Lei do Superendividamento impõe limites à cobrança de débitos, especialmente quando se trata de idosos que vivem com renda fixa. Ela obriga as instituições credoras a oferecer condições mais favoráveis, incluindo prazos maiores para pagamento, redução de juros e proibição de taxas abusivas.

Dessa forma, a legislação protege o consumidor idoso contra práticas financeiras predatórias e promove o equilíbrio entre o pagamento das dívidas e a preservação da renda necessária para a sobrevivência. O foco não está apenas na quitação do débito, mas na manutenção de uma vida digna.

Entre as dívidas contempladas pela nova política estão contas básicas, como água, luz, gás e telefone, além de cartões de crédito, empréstimos pessoais e consignados. A medida considera que muitos desses compromissos foram assumidos diante de emergências ou da ausência de alternativas mais seguras.

Ao reconhecer a vulnerabilidade financeira dos idosos, o governo busca oferecer uma saída viável para quem está endividado sem cair na inadimplência definitiva. A proposta não elimina automaticamente todas as dívidas, mas viabiliza acordos sustentáveis, adaptados à realidade financeira dos aposentados.

Veja mais: Perfil falso do INSS está arrancando dinheiro de idosos: veja como se proteger – Bolsa Família

Quais idosos têm direito ao perdão de dívidas?

A legislação define que qualquer pessoa com 60 anos ou mais pode recorrer à Lei do Superendividamento, desde que comprove ter contraído as dívidas de boa-fé e que os compromissos financeiros estejam comprometendo o atendimento de necessidades básicas.

Isso significa que o benefício não se limita a aposentados ou pensionistas do INSS, mas abrange também aqueles que, mesmo sem renda previdenciária, se enquadram nos critérios legais de superendividamento. O ponto central da lei é proteger o mínimo existencial, garantindo que o idoso não fique sem condições.

Além da idade mínima, outro critério importante é a situação de vulnerabilidade financeira. A lei considera superendividado aquele que, mesmo somando toda sua renda, não consegue pagar as dívidas sem comprometer despesas essenciais.

Isso inclui gastos com alimentação, medicamentos, moradia e cuidados médicos contínuos. A presença de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e outras condições que exigem tratamento constante, reforça a necessidade de proteção legal.

A lei também garante outros direitos ao idoso, como a possibilidade de transferir suas dívidas para outra instituição financeira em busca de melhores condições, recurso conhecido como portabilidade. Essa alternativa amplia o poder de negociação e permite o escape de contratos com juros elevados.

Veja outros: Adicional de 100% do BPC pode ser concedido a ESTE grupo: veja como funciona! – Bolsa Família

Como renegociar as dívidas através da lei?

O primeiro passo para os idosos interessados em renegociar suas dívidas é procurar a empresa credora e solicitar formalmente a abertura de um processo de renegociação com base na Lei do Superendividamento.

É essencial apresentar documentos que comprovem a renda atual, a identidade, o comprovante de residência e, se possível, demonstrar os impactos das dívidas no orçamento mensal. A empresa, por sua vez, tem a obrigação de propor alternativas de pagamento que respeitem a renda mínima.

Durante a negociação, os credores devem seguir regras claras, como oferecer prazos maiores, reduzir os juros e eliminar taxas consideradas abusivas. O idoso pode contar com a assistência de órgãos de defesa do consumidor, como o Procon, ou buscar ajuda em núcleos de atendimento do Ministério da Justiça.

Também é possível solicitar apoio jurídico gratuito por meio da Defensoria Pública, especialmente nos casos mais graves de superendividamento, onde o idoso não tem condições de pagar nenhum valor sem comprometer sua subsistência.

Caso não haja acordo direto com os credores, o idoso pode ingressar com um pedido judicial de revisão e reorganização de dívidas. O juiz poderá determinar um plano de pagamento que respeite os direitos do consumidor, com prazo de até cinco anos para quitação, conforme previsto em lei.

A justiça ainda pode intervir para suspender cobranças enquanto o plano estiver em andamento. Esse processo judicial garante maior segurança ao idoso e impede que ele seja pressionado ou coagido por instituições financeiras.

Fique atento: Já foram mais de 470 MIL solicitações de devolução das cobranças indevidas do INSS: consulte seu caso! – Bolsa Família

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo