Benefício para mães solteiras e chefes de família: detalhes sobre o adicional exclusivo
O Bolsa Família paga um valor a mais para as famílias chefiadas por mulheres. Veja como funciona esse adicional, quem tem direito e a importância de manter o Cadastro Único sempre correto para recebê-lo.
O programa de transferência de renda tem um olhar especial para as famílias mais vulneráveis, principalmente as chefiadas por mulheres. O governo reconhece que muitas vezes, a mãe solteira ou a chefe de família é a única fonte de renda da casa.
Dentro do Bolsa Família, existe um adicional que se aplica a essas situações. Ele visa garantir uma proteção maior e um valor de benefício compatível com a responsabilidade de sustentar filhos e dependentes sozinha.
O valor básico do Bolsa Família garante uma quantia mínima por família. Mas são os benefícios adicionais que realmente dão o suporte necessário para quem está em uma situação mais difícil.
O mais importante é que a composição familiar esteja corretamente registrada no Cadastro Único. Isso é o que permite ao sistema identificar a situação e liberar o valor extra.
Os adicionais do Bolsa Família
Embora não exista um benefício chamado “para mães solteiras”, a composição dos adicionais acaba beneficiando diretamente essas famílias. Os principais Benefícios Variáveis Familiares (BVF) que ajudam são:
- Benefício de Renda de Cidadania: É o valor base que garante a renda mínima por pessoa na família.
- Benefício Variável Familiar (BVF): Um valor fixo pago por cada membro da família que se encaixa em certas faixas etárias ou condições.
- Benefício Variável Familiar Gestante (BVF-G): Valor extra para as mulheres grávidas.
A forma como a família está descrita no Cadastro Único é fundamental. Se a mulher é registrada como Responsável Familiar (RF) e mora sozinha com os filhos, o cálculo da renda per capita é favorecido e ela recebe os adicionais por cada criança e adolescente.
A importância do cadastro atualizado
Para garantir o recebimento de todos os adicionais a que a família tem direito, a regra é clara: o Cadastro Único não pode ter erros.
O governo usa as informações do CadÚnico para saber a quantidade de pessoas na casa, a idade delas e quem é o responsável. Qualquer erro nesse registro pode fazer com que a família perca um dos valores extras.
Se a mãe é a única responsável, ela deve garantir que todos os dados dos filhos (Certidão de Nascimento, CPF, e comprovante de matrícula escolar) estejam atualizados e ligados ao seu nome.
Uma observação importante: caso o pai das crianças contribua financeiramente ou more na mesma casa, isso precisa ser informado. O cálculo da renda familiar leva em conta a renda de todos os moradores.
Portanto, para as mães e chefes de família, a melhor atitude é ir ao CRAS mais próximo a cada mudança de vida. Manter o cadastro em dia é a garantia de que o apoio financeiro será o mais completo possível.





