Sem Reajuste: Valor base do Bolsa Família é mantido em R$ 600 e foco fica nos adicionais por composição familiar
O Ministério do Desenvolvimento Social confirmou que não há previsão de aumento no valor mínimo do Bolsa Família para 2026, mantendo o foco nos benefícios complementares.
Apesar da expectativa de parte dos beneficiários, o Governo Federal confirmou que o valor mínimo do Bolsa Família será mantido em R$ 600 por família. A política do programa desde o seu relançamento em 2023 tem sido focar no valor-base e, principalmente, nos benefícios complementares.
O valor médio pago às famílias tem se mantido acima dos R$ 680 graças aos adicionais focados na composição familiar, que visam garantir a nutrição e o desenvolvimento de crianças e jovens.
O Benefício Primeira Infância, de R$ 150 por criança de até 6 anos, é o que mais pesa no aumento do valor final, seguido pelos R$ 50 por gestante, nutriz e criança/adolescente de 7 a 18 anos.
O importante é que o beneficiário compreenda a estrutura do pagamento para planejar o orçamento, sabendo exatamente o que esperar no dia do depósito.
📝 A Regra de Transição (Renda Cidadania)
Um dos pontos mais importantes do programa é a Regra de Transição, que estimula a inserção no mercado de trabalho sem o medo de perder o benefício imediatamente.
- Se a família conseguir um emprego e a renda per capita superar o limite de R$ 218, mas for inferior a meio salário mínimo (R$ 759) por pessoa, ela entra na Regra de Transição.
- Nessa regra, a família continua recebendo 50% do valor do Bolsa Família a que tinha direito por um período de até dois anos.
Essa medida é um incentivo crucial para que o beneficiário assine a carteira de trabalho e busque a autonomia financeira, sem ser penalizado por sair da pobreza. Manter o Cadastro Único atualizado é fundamental para que o sistema reconheça a mudança de renda e aplique a regra corretamente.
