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Até quem recebe Bolsa Família comete 4 ERROS e fica sem aposentadoria; veja lista

A aposentadoria é o sonho de muitos brasileiros, o resultado de uma vida de trabalho e contribuição ao INSS. Mas, o que muita gente não sabe é que alguns erros, às vezes até simples, podem acabar prejudicando esse direito.

Mesmo quem recebe o Bolsa Família, por exemplo, não está livre de cometer essas falhas que podem custar caro. Vale a pena conferir aqui os quatro principais erros que, se não forem evitados, podem comprometer a aposentadoria.

Aliás, é sempre aconselhável contar com o auxílio de algum advogado ou especialista que possa evitar gafes e falhas que comprometam sua aposentadoria.

Se aposentar pode parecer algo natural, mas existem equívocos que podem atrapalhar completamente o processo para muita gente. aposentadoria
Se aposentar pode parecer algo natural, mas existem equívocos que podem atrapalhar completamente o processo para muita gente – Foto: beneficiofamilia.com.br.

Os 4 erros da aposentadoria a nunca mais se cometer

Primeiro erro: dados errados no cadastro. O INSS é bastante rigoroso com as informações pessoais que constam no sistema. Um erro de digitação no nome, uma data de nascimento errada ou até mesmo a falta de atualização de endereço podem atrapalhar a análise do benefício.

Muitos trabalhadores acabam ficando sem a aposentadoria porque o cadastro está desatualizado ou preenchido de maneira incorreta.

Então, é essencial manter todas as informações pessoais corretas e atualizadas. Isso pode parecer simples, mas é um dos problemas mais comuns que impedem a concessão ou até mesmo a continuidade do benefício.

Você precisa saber disso também:

Falta de compromisso simples; entenda

Outro erro frequente é a falta de atualização de dados no sistema do INSS. Um exemplo claro disso é a famosa “prova de vida”. Esse procedimento, que ocorre uma vez por ano, serve para confirmar que o aposentado está vivo e ainda atende aos requisitos para receber o benefício.

Muitos acabam esquecendo de fazer essa comprovação, seja por descuido ou falta de informação, e acabam com o pagamento suspenso. Para não correr esse risco, é importante ficar atento às notificações do INSS e manter a prova de vida em dia.

Um terceiro erro que afeta principalmente quem recebe aposentadoria por invalidez é o retorno ao trabalho sem informar ao INSS. Se a pessoa se aposentou por invalidez, isso indica que, na época, estava incapacitada para o trabalho.

Voltar a exercer atividades remuneradas pode fazer com que o INSS entenda que as condições de invalidez não existem mais, levando à suspensão do benefício. A regra é clara: quem se aposenta por invalidez precisa seguir o critério e comunicar ao INSS qualquer mudança.

O último erro comum na aposentadoria; fique de olho

O quarto erro comum é deixar o benefício parado na conta, sem saque. Parece estranho, mas acontece. Quando o INSS identifica que o benefício não foi retirado durante um período, isso pode levantar suspeitas de que o aposentado não está mais em condições de receber o valor – em alguns casos, é considerado até mesmo como um indicativo de falecimento.

Essa situação é mais comum do que se imagina e pode resultar no cancelamento automático do pagamento. Para evitar problemas, o ideal é que o aposentado ou a família se certifiquem de que o valor seja retirado regularmente.

Quem tem direito à aposentadoria? Basicamente, o INSS garante o direito à aposentadoria para trabalhadores que contribuíram ao longo da vida, além de outros grupos específicos, como pessoas com deficiência e idosos em situação de vulnerabilidade.

É importante lembrar que, além da aposentadoria, existem outros tipos de auxílio e pensões previstos pelo sistema previdenciário, mas as regras e exigências variam conforme o caso.

Além de evitar esses erros, outra dica importante é planejar bem a aposentadoria. Muita gente acha que basta atingir a idade mínima ou o tempo de contribuição e pronto. Mas o planejamento previdenciário vai além disso.

Ele envolve verificar todo o histórico de contribuições, calcular o valor a ser recebido e garantir que todos os dados no INSS estão corretos. Com um bom planejamento, o trabalhador tem mais segurança de que vai receber o valor que realmente merece e evita surpresas desagradáveis.

Rodrigo Campos

Editor do Portal Bolsa da Família. Jornalista, pós-graduado em Semiótica. Atuou em grandes veículos de imprensa do Brasil nos últimos anos.

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