Atrasados do INSS já têm data de pagamento: veja como consultar sua parcela!
Os atrasados do INSS, pagos em formato de RPVs ou precatórios, já têm data para serem entregues. Quem vai receber já pode consultar.
Os benefícios do INSS representam uma das principais formas de proteção social do Brasil, assegurando renda e estabilidade a milhões de trabalhadores em momentos de vulnerabilidade. Por meio deles, o cidadão pode contar com apoio em diversas situações, desde aposentadoria até doenças.
Esse suporte financeiro é essencial para garantir dignidade e bem-estar à população, especialmente àquelas pessoas que enfrentam perdas de capacidade laboral ou vivem sob dependência econômica. Além disso, os benefícios do INSS funcionam como mecanismo de justiça social.
Dessa forma, o sistema previdenciário não apenas protege o trabalhador, mas também estimula o equilíbrio social e o fortalecimento da cidadania. Em casos de atrasos ou disputas judiciais, os pagamentos ocorrem por meio de precatórios ou RPVs, o que exige atenção dos beneficiários.

Neste artigo, você vai ver:
Data de pagamento dos atrasados do INSS já saiu
O Conselho da Justiça Federal já definiu o cronograma para a quitação dos atrasados do INSS que se enquadram como precatórios em 2025. De acordo com o órgão, os valores serão encaminhados aos tribunais regionais federais no mês de julho, permitindo que os pagamentos comecem em agosto.
Esses precatórios fazem parte das dívidas da União inseridas no orçamento federal até 2 de abril de 2024, sendo programadas para liquidação ao longo de 2025, conforme determina a Constituição Federal. O envio em etapas garante que o processo seja realizado de forma organizada.
Os precatórios são emitidos pelos tribunais após o trânsito em julgado das ações judiciais, quando não cabem mais recursos. Nesse cenário, muitos beneficiários do INSS entram com ações para corrigir irregularidades em benefícios pagos com erro, aposentadorias mal calculadas ou revisões negadas.
Quando essas ações são ganhas, o valor devido entra na fila de precatórios, e o beneficiário deve aguardar a ordem de pagamento. Há prioridades sendo que precatórios de natureza alimentar têm preferência, e casos de idosos, pessoas com deficiência ou doenças graves passam na frente.
Entretanto, o pagamento nem sempre ocorre de forma imediata, já que estados como Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul acumulam um número elevado de precatórios em atraso. Mesmo com o cronograma divulgado, é comum que a execução financeira enfrente obstáculos locais.
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Entendendo o que são precatórios x RPVs
Muitos cidadãos ainda confundem os precatórios com as RPVs, mas é fundamental entender as diferenças entre essas duas formas de pagamento. Os precatórios referem-se a valores acima de 60 salários mínimos que o governo deve pagar após uma decisão judicial definitiva.
Esses pagamentos seguem uma fila organizada, com prazos mais longos para quitação, e envolvem verbas de maior valor e complexidade. Justamente por esse motivo, os precatórios costumam ser pagos em datas específicas dentro do cronograma orçamentário federal.
Já as RPVs, ou Requisições de Pequeno Valor, destinam-se a dívidas judiciais da União que não ultrapassam o teto de 60 salários mínimos. Por serem valores menores, o pagamento das RPVs acontece de forma mais rápida, geralmente em até 60 dias após a requisição.
Além disso, o processo para emissão e quitação da RPV costuma ser mais ágil, o que representa uma vantagem para quem possui valores a receber com urgência. A depender do ente público, o limite da RPV pode variar entre os âmbitos federal, estadual e municipal.
Ambos os instrumentos têm como base decisões judiciais definitivas e representam uma forma de o cidadão receber o que lhe é devido por erro ou descumprimento da administração pública. Por isso, conhecer as características de cada modalidade ajuda o beneficiário a entender melhor sua situação.
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Como consultar se vou receber os atrasados do INSS agora?
O primeiro passo para verificar se você está entre os beneficiários dos atrasados do INSS consiste em consultar o site do Tribunal Regional Federal responsável pela sua região. Lá, é possível acessar informações detalhadas por meio do número do processo ou do CPF do titular.
Muitos tribunais disponibilizam uma área específica para consulta de precatórios e RPVs, permitindo ao cidadão acompanhar o andamento da liberação e a ordem de pagamento. Essas informações ajudam a entender se o valor está programado para o ano vigente ou se seguirá para períodos futuros.
Também é possível verificar o status junto ao advogado responsável pela causa, que pode acessar os sistemas internos da Justiça Federal com mais profundidade. Ele poderá confirmar se o pagamento foi autorizado, se já consta no orçamento do ano ou se ainda está em fase de emissão.
Outro caminho prático envolve o aplicativo Meu INSS, onde o cidadão pode verificar dados básicos sobre o benefício e acessar atualizações referentes à sua situação previdenciária. Embora o app não mostre diretamente os dados dos precatórios, ele permite acompanhar se houve revisão do benefício.
Como ocorrem os pagamentos dos atrasados do INSS?
Os pagamentos dos atrasados do INSS seguem uma sequência rigorosa definida pela legislação e pelos tribunais responsáveis. Quando a Justiça reconhece o direito ao pagamento após sentença definitiva, o valor é encaminhado para inclusão no orçamento, desde que respeite o prazo de 2 de abril.
Caso ultrapasse essa data, o crédito somente será processado no orçamento do ano posterior, o que exige atenção por parte do beneficiário. A fila de pagamentos é organizada por ordem de entrada, mas inclui prioridades legais que garantem preferência para alguns grupos de pessoas.
Esses grupos recebem antes dos demais, mesmo que os valores sejam mais elevados, assegurando respeito aos princípios constitucionais de dignidade e proteção à vida. Essa priorização busca corrigir desigualdades e atender às necessidades mais urgentes dentro do universo de beneficiários do INSS.
Após a liberação orçamentária, os tribunais transferem os valores para contas judiciais vinculadas aos processos, e os beneficiários podem sacar o montante diretamente no banco autorizado. Todo esse processo envolve múltiplas etapas, o que garante segurança jurídica.
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