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Faça ISTO para aumentar o valor da restituição do IRPF este ano!

Aumentar o valor da restituição não é uma tarefa difícil quando o contribuinte sabe quais caminhos tomar para garantir o procedimento.

A restituição do Imposto de Renda representa a devolução de valores pagos além do necessário, resultado do ajuste anual feito pela Receita Federal. Ou seja, o governo vai devolver esse dinheiro em excesso, que chega na pessoa para usar como preferir.

Sempre que o contribuinte comprova que recolheu mais tributos do que deveria ao longo do ano, a Receita calcula a diferença e retorna o valor, corrigido pela taxa básica de juros. Esse processo beneficia milhões de brasileiros que, muitas vezes, desconhecem as estratégias para maximizar a quantia restituída.

Entender os critérios, organizar os documentos e fazer escolhas conscientes no momento da declaração são atitudes que fazem toda a diferença e podem realmente aumentar o valor da restituição. São pequenos detalhes que fazem a diferença aqui.

Aumentar o valor da restituição não é uma tarefa muito complexa. Veja como fazer isso.
Aumentar o valor da restituição não é uma tarefa muito complexa. Veja como fazer isso. /Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

Qual modelo de declaração é o melhor para aumentar o valor da restituição?

Escolher o modelo correto de declaração é o primeiro passo essencial para quem deseja aumentar o valor da restituição e, por isso, conhecer as diferenças entre as opções é indispensável. Ele pode fazer toda a diferença no valor do seu pagamento depois.

Modelo completo

No modelo completo, o contribuinte pode informar todas as despesas dedutíveis que acumulou ao longo do ano, como gastos com saúde, educação, previdência privada, pensão alimentícia e contribuições ao INSS de empregados domésticos.

Quando essas despesas são elevadas, essa modalidade quase sempre resulta em uma restituição maior, justamente porque permite a redução expressiva da base de cálculo do imposto. É a melhor opção para quem quer receber um pagamento recheado.

Modelo simplificado

Já o modelo simplificado se apresenta como uma alternativa prática, recomendada para quem não possui muitas despesas dedutíveis registradas durante o ano. Essa modalidade oferece um desconto padrão de 20% sobre os rendimentos tributáveis, limitado ao teto definido pela Receita Federal.

Embora seja mais rápido de concluir, nem sempre o simplificado gera a melhor restituição, então é fundamental simular os dois formatos antes de transmitir a declaração, usando a ferramenta que o próprio sistema disponibiliza para ajudar nessa decisão.

Quando entregar o Imposto de Renda?

Além da escolha do modelo, respeitar o calendário da Receita também influencia diretamente no valor e na ordem de pagamento da restituição, especialmente para quem envia a declaração logo nos primeiros dias, que é uma forma da Receita de dar uma vantagem a este grupo.

Por isso, é necessário lembrar que o prazo final para envio geralmente termina no último dia útil de abril e, em 2025, tudo indica que a data limite será 30 de abril. Quem entrega com antecedência e sem erros tem prioridade no processamento, o que pode garantir a entrada nos primeiros lotes de pagamento.

Saiba mais: Dívidas podem cancelar documentos? Veja quais estão em risco e como evitar esse problema! – Bolsa Família

Quais dados podem aumentar o valor da restituição?

Organizar comprovantes ao longo do ano assegura que todas as deduções sejam corretamente lançadas e, consequentemente, ajuda a aumentar o valor da restituição. Veja abaixo quais dados impactam diretamente esse cálculo:

  • Despesas médicas
    Gastos com consultas, exames, tratamentos e cirurgias podem ser totalmente deduzidos, sem limite, desde que o contribuinte guarde os recibos e comprovantes.
  • Despesas com educação
    Os valores pagos com mensalidades escolares de ensino infantil, fundamental, médio e superior, inclusive cursos técnicos, podem ser abatidos, respeitando o limite estabelecido por dependente.
  • Previdência privada PGBL
    Contribuições feitas ao plano PGBL permitem deduzir até 12% da renda bruta anual, desde que o contribuinte escolha o modelo completo.
  • Dependentes
    Ao incluir dependentes, o contribuinte reduz a base de cálculo e ainda pode somar todas as despesas médicas e educacionais desses familiares, o que aumenta a restituição.
  • Doações incentivadas
    Doações feitas para fundos controlados por Conselhos Municipais, Estaduais ou Nacionais de Direitos da Criança e do Adolescente e do Idoso podem ser deduzidas, aumentando o valor restituído.

Manter esses dados organizados durante todo o ano e lançar corretamente cada valor no programa é a chave para alcançar o máximo de restituição possível.

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Quando ocorre o pagamento da restituição?

A Receita Federal segue um cronograma fixo de pagamento da restituição, organizado em lotes, que respeitam uma ordem baseada em prioridade legal e na data de envio da declaração. Confira abaixo o calendário de pagamento da restituição do Imposto de Renda 2025:

LoteData de pagamento
1º lote31 de maio
2º lote30 de junho
3º lote31 de julho
4º lote30 de agosto
5º lote30 de setembro
Fonte: Receita Federal

Além do critério de envio, a Receita prioriza grupos específicos, que sempre recebem antes dos demais contribuintes. Fazem parte desse grupo:

  • Idosos acima de 60 anos, com prioridade especial para quem possui mais de 80 anos.
  • Pessoas com deficiência física, mental ou portadoras de doenças graves, mediante comprovação.
  • Professores que dependem exclusivamente do salário do magistério.
  • Contribuintes que entregam a declaração antecipadamente e sem inconsistências.
  • Aqueles que corrigem erros rapidamente, no caso de declarações retificadas.

Quem deseja antecipar o recebimento da restituição deve focar em enviar a declaração o mais cedo possível e evitar erros, garantindo análise sem pendências.

Cuidados com a malha fina para não perder a restituição

Além de se preocupar com estratégias para aumentar o valor da restituição, o contribuinte precisa redobrar a atenção para não cair na temida malha fina. A Receita cruza dados automaticamente e, qualquer divergência, por menor que pareça, pode impedir o pagamento da restituição até a resolução.

Informar valores de rendimentos incorretos, declarar despesas médicas sem recibos, omitir fontes pagadoras ou digitar CPFs errados são falhas comuns que atrasam a liberação do valor. Por isso é bom dar sempre uma conferida, pelo menos duas ou três vezes.

Além disso, quem se esquece de revisar as informações antes de enviar a declaração corre o risco de ser pego por inconsistências simples, que podem ser evitadas com atenção. Sempre revisar dados de dependentes, rendimentos, deduções e comprovantes antes de concluir o envio é essencial.

Caso o contribuinte identifique qualquer erro após a transmissão, a retificação pode ser feita a qualquer momento, e quanto antes essa correção ocorrer, maiores serão as chances de receber a restituição nos primeiros lotes, com um valor recheado.

Como consultar se caí na malha fina?

A consulta é simples e pode ser feita diretamente no portal e-CAC, disponível no site oficial da Receita Federal. Após acessar a plataforma, o contribuinte precisa selecionar a opção de verificar o extrato da declaração do IRPF e observar se há alguma pendência.

Caso apareça qualquer inconsistência, basta realizar a retificação no próprio programa e aguardar a nova análise. Manter-se atento a esse extrato ao longo do ano garante que nenhum problema passe despercebido e que a restituição seja liberada sem maiores atrasos.

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