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Banco Central vai lançar Pix 2.0 em maio: confira quais as novidades da modalidade!

O Pix 2.0 é uma promessa do banco Central para tornar a forma de pagamento ainda mais funcional, facilitando o dia a dia dos brasileiros.

O Pix representa uma das maiores inovações financeiras já implementadas no Brasil, promovendo rapidez, praticidade e segurança nas transações bancárias. Desde seu lançamento em 2020 pelo Banco Central, esse sistema de pagamentos instantâneos transformou a forma como movimentamos dinheiro.

Além de permitir transferências em tempo real, 24 horas por dia, todos os dias da semana, o Pix não cobra tarifas para pessoas físicas, ampliando a inclusão financeira em todas as regiões do país. Ou seja, é um modelo rápido e de graça.

Com a possibilidade de realizar pagamentos e receber valores com apenas uma chave vinculada, a ferramenta conquistou a confiança da população e se tornou essencial para o cotidiano financeiro do brasileiro. Agora, uma nova modalidade está chegando.

Se você usa o Pix, veja o que vai mudar com a chegada de uma nova modalidade.
Se você usa o Pix, veja o que vai mudar com a chegada de uma nova modalidade. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

Pix 2.0 é aposta do Banco Central

O Banco Central avança em sua estratégia de modernização com o lançamento do Pix 2.0, que trará a funcionalidade de pagamento por aproximação como grande destaque. Essa nova etapa pretende eliminar etapas consideradas complicadas pelo usuário.

Um exemplo é o varejo físico, onde o uso do QR Code exige a abertura da câmera, leitura do código e confirmação manual da transação. Ou seja, o Pix por aproximação chega para tornar o processo ainda mais intuitivo, rápido e eficiente.

Essa modalidade funcionará de forma semelhante aos pagamentos com cartões via tecnologia NFC, já amplamente utilizada. O cliente apenas seleciona a opção Pix no aplicativo de seu banco ou carteira digital, aproxima o celular do terminal de pagamento e confirma os dados exibidos na tela.

Inicialmente, o sistema estará disponível apenas para celulares Android que utilizam o Google Pay, devido à compatibilidade com a tecnologia exigida. Apple Pay e Samsung Pay ainda não aderiram formalmente, pois não concluíram o processo de registro junto ao Banco Central.

No entanto, com a padronização dos protocolos de comunicação prevista para maio, espera-se que mais plataformas e instituições financeiras adotem a funcionalidade, ampliando a cobertura e o acesso ao Pix por aproximação em todo o país.

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Detalhes importantes sobre a nova modalidade

Com o lançamento do Pix por aproximação, o Banco Central estabeleceu um limite inicial de R$ 500 por transação, mas o usuário poderá ajustar esse valor conforme suas preferências e necessidades. Essa medida oferece flexibilidade, ao mesmo tempo em que proporciona segurança.

Para utilizar o recurso, será necessário que o cliente associe sua conta bancária a uma carteira digital autorizada, como já acontece com os cartões de débito e crédito. O funcionamento dessa nova forma de pagamento exige que o dispositivo utilizado possua tecnologia NFC e esteja conectado à internet.

Essa exigência garante que a comunicação entre os dispositivos ocorra de forma segura e que os dados da transação sejam validados corretamente. Ao incluir essa modalidade no regulamento oficial do Pix, o Banco Central fortalece a confiança no sistema e padroniza as operações para evitar falhas técnicas.

Além disso, a integração entre instituições financeiras, varejistas e plataformas de pagamento também passa por melhorias, com foco na expansão da aceitação do Pix por aproximação. O Banco Central espera que, com a adoção dessa tecnologia, o número de transações presenciais cresça ainda mais.

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Quais as demais modalidades do Pix?

  • Pix tradicional: Permite transferências e pagamentos em tempo real, entre contas bancárias de diferentes instituições, usando chaves como CPF, e-mail ou número de celular. Funciona 24 horas por dia e não cobra tarifas para pessoas físicas.
  • Pix Saque e Pix Troco: Oferece a possibilidade de sacar dinheiro em estabelecimentos comerciais, com ou sem a realização de uma compra. O cliente realiza um pagamento via Pix e recebe o valor em espécie no caixa do comércio credenciado.
  • Pix Agendado: Permite programar pagamentos para datas futuras, ideal para organização financeira e controle de contas mensais. O valor só é debitado na data programada, com a opção de cancelamento até o vencimento.
  • Pix Cobrança: Utilizado principalmente por empresas, essa modalidade permite gerar cobranças com vencimento e juros, funcionando como um boleto digital. Facilita a gestão de recebíveis e melhora a relação com clientes.
  • Pix Parcelado (em desenvolvimento): Essa função permitirá que os consumidores realizem compras parceladas usando o Pix. O comerciante recebe o valor à vista, e o banco do pagador financia as parcelas. O objetivo é ampliar o uso do Pix como alternativa ao cartão de crédito.
  • Pix Offline (em estudo): Estuda-se a implementação de pagamentos Pix mesmo sem conexão à internet. Essa inovação, ainda em fase inicial, visa atender regiões com baixa cobertura de rede e garantir inclusão digital a todos.

O Pix continua evoluindo, com o Banco Central ampliando seu alcance e aprimorando funcionalidades. A chegada do Pix 2.0 marca mais um passo decisivo para tornar o sistema financeiro brasileiro mais moderno, dinâmico e acessível.

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