Código familiar é o NIS ou outra coisa? Entenda do que se trata esse dado!
Muitos se perguntam se o código familiar é o NIS ou se é um dado à parte, especialmente quem precisa receber benefícios do governo federal.
Os benefícios sociais garantidos pelo governo federal desempenham papel fundamental na redução da desigualdade e na promoção da dignidade de milhares de famílias brasileiras. Por meio de programas diversos, milhões de pessoas em situação de vulnerabilidade conseguem complementar sua renda.
Para gerenciar e organizar o acesso a esses recursos, o governo criou o Cadastro Único, plataforma que reúne dados socioeconômicos das famílias de baixa renda. Dentro desse sistema, dois elementos são indispensáveis: o NIS e o código familiar.
Ambos são essenciais para a identificação e o recebimento dos benefícios, mas exercem funções diferentes, e entender essa diferença é importante para quem busca apoio social. Por isso, quem tiver dúvidas sobre eles precisa entender tudo.

Neste artigo, você vai ver:
Afinal, código familiar é o NIS?
Apesar de estarem diretamente ligados ao CadÚnico, o código familiar e o NIS não são a mesma coisa, embora sejam de grande importância. Cada um tem uma função específica dentro do sistema de benefícios sociais. Veja as diferenças:
Código Familiar
- Identifica o núcleo familiar dentro do Cadastro Único.
- É um número único por família, representando todos os membros que vivem na mesma residência.
- Permite ao governo acessar dados como composição familiar, endereço, renda total e escolaridade dos integrantes.
- É utilizado para organizar as informações da família e fazer a gestão coletiva dos dados cadastrados.
NIS (Número de Identificação Social)
- É um número individual atribuído a cada integrante da família.
- Serve para identificar pessoalmente cada beneficiário nos sistemas sociais e trabalhistas.
- É utilizado como chave para o recebimento de benefícios como Bolsa Família, Auxílio Gás, FGTS, BPC, entre outros.
- Também é aproveitado em cadastros trabalhistas, como no PIS, pois ambos compartilham os mesmos 11 dígitos.
Portanto, o código familiar se refere ao grupo como um todo, enquanto o NIS é atribuído individualmente a cada pessoa. Ambos são indispensáveis, mas têm finalidades distintas dentro do sistema de benefícios.
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Como descubro meu código familiar?
O código familiar pode ser consultado de forma simples e rápida através dos canais digitais do CadÚnico. O primeiro passo é acessar o site ou aplicativo oficial do Cadastro Único. Ao selecionar a opção “Consultar por CPF”, o usuário precisa informar dados pessoais como o número do CPF.
Após essa etapa, o sistema apresentará as informações registradas, incluindo o NIS e o código familiar. Também é possível obter esse dado por meio do aplicativo Meu CadÚnico, disponível nas lojas de aplicativos para Android e iOS.
Outra alternativa é entrar em contato com o Ministério da Cidadania, por meio do número 0800 707 2003, que fornece as informações após validação de identidade. Em todos os casos, é importante garantir que o cadastro esteja atualizado, pois dados inconsistentes podem impedir o acesso às informações.
Como descubro meu NIS?
O NIS pode ser encontrado em diferentes locais. Ele aparece na carteira de trabalho, no Cartão Cidadão, no aplicativo Meu INSS, no cartão do Bolsa Família (ou do Auxílio Brasil) e também pode ser consultado no app CadÚnico, como o dado anterior.
Caso prefira atendimento por telefone, a Caixa Econômica Federal oferece o número 0800 726 0207 para consultas relacionadas ao NIS. Todos esses meios permitem o acesso seguro à numeração, que deve ser guardada com atenção, pois é solicitada em praticamente todos os processos de acesso aos benefícios.
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Para quê serve o NIS e o código familiar no CadÚnico?
Ambos os registros exercem funções complementares e fundamentais na concessão de benefícios. O código familiar funciona como um identificador único para o grupo familiar dentro do sistema do CadÚnico, cada família possui um número diferente.
Ele permite ao governo mapear com precisão quem são os membros da família, onde residem, como vivem e se preenchem os critérios exigidos por cada programa social. Através desse número, os gestores sociais têm acesso a um panorama completo da unidade familiar.
Já o NIS garante o vínculo individual de cada integrante com os programas governamentais. Ele é usado para efetuar pagamentos, registrar participações em ações sociais e identificar o beneficiário em sistemas do governo. É por meio do NIS que uma pessoa recebe o valor do Bolsa Família, acessa o FGTS, etc.
Portanto, manter o código familiar e o NIS atualizados garante que os dados estejam sincronizados com as bases do governo. Dessa forma, os benefícios fluem corretamente e o cidadão evita problemas como suspensão, bloqueio ou cancelamento dos auxílios.
Benefícios disponíveis através do CadÚnico
A inscrição no Cadastro Único abre as portas para uma série de programas sociais oferecidos pelos governos federal, estadual e municipal. Veja os principais:
- Bolsa Família: transferência mensal de renda para famílias em situação de pobreza ou extrema pobreza.
- Auxílio Gás: ajuda financeira bimestral para compra do botijão de gás de cozinha.
- Tarifa Social de Energia Elétrica: desconto na conta de luz para famílias de baixa renda.
- Benefício de Prestação Continuada (BPC): valor mensal para idosos acima de 65 anos ou pessoas com deficiência que comprovem baixa renda.
- Telefone Popular: acesso a serviços de telefonia com tarifa reduzida.
- Carteira do Idoso: documento que garante acesso gratuito ou com desconto no transporte interestadual.
- Programa de Cisternas: iniciativa voltada ao acesso à água em regiões de seca.
- PETI (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil): apoio financeiro para famílias que retiram crianças do trabalho precoce.
- Fomento às Atividades Rurais: incentivo para geração de renda entre agricultores familiares.
- Carta Social e Passe Livre para pessoas com deficiência: gratuidade em serviços postais e de transporte interestadual para pessoas com deficiência.
Cada um desses benefícios possui regras próprias de acesso, mas todos exigem que o cidadão esteja inscrito no CadÚnico. Em alguns casos, o benefício é concedido automaticamente, em outros, a família deve fazer solicitação direta ao órgão responsável.