Tem como resgatar o dinheiro esquecido de um falecido? Veja como o procedimento funciona!
Para saber como resgatar o dinheiro esquecido de um falecido, é importante entender o procedimento de resgate do Banco Central.
Ao longo dos anos, muitas pessoas deixam valores esquecidos em contas bancárias inativas, consórcios não resgatados ou cobranças indevidas que nunca foram devolvidas. Esse dinheiro, acumulado em diversas instituições financeiras, fica disponível para resgate por tempo indeterminado.
Conhecido como “dinheiro esquecido”, esse montante pertence legalmente aos donos originais ou a seus herdeiros, que podem reavê-lo por meio do Sistema de Valores a Receber (SVR), administrado pelo Banco Central, que é a potência financeira do Brasil.
A possibilidade de resgatar esses valores, muitas vezes desconhecida, representa uma oportunidade legítima e relevante para quem deseja recuperar recursos que pareciam perdidos. Muitas pessoas têm uma boa quantia paga receber, chegando até R$ 10 mil ou mais.

Neste artigo, você vai ver:
Dinheiro esquecido ainda está disponível
Em 2023, o Banco Central revelou que bilhões de reais ainda estavam parados em contas de brasileiros, incluindo valores pertencentes a pessoas já falecidas. Esses recursos permanecem vinculados a contas antigas ou serviços financeiros contratados, aguardando que os beneficiários ou herdeiros saquem.
O sistema SVR foi criado justamente para facilitar esse processo, permitindo uma consulta rápida, gratuita e segura. O acesso ao SVR exige apenas uma conta gov.br ativa, garantindo autenticidade no processo e segurança na identificação dos interessados.
Mesmo com ampla divulgação, muitos ainda desconhecem o direito de resgatar esses valores, o que mantém grandes quantias paradas nos bancos. Por isso, é importante verificar com frequência se existem valores disponíveis, especialmente em nome de parentes falecidos.
O sistema informa se há recursos a receber e direciona o interessado à instituição responsável, onde o saque deve ser formalizado. Essa verificação periódica pode revelar valores esquecidos que auxiliam no orçamento familiar ou que devem integrar o espólio em processos de herança.
Além disso, o dinheiro esquecido não se limita a contas bancárias inativas. O sistema cobre diversas origens de recursos financeiros, o que amplia a chance de recuperação. A legislação garante esse direito, e, por isso, vale a pena buscar informações e seguir os passos adequados para resgatar esses valores.
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Quais as fontes do dinheiro esquecido?
- Contas-correntes ou poupanças encerradas com saldo residual
- Tarifas cobradas indevidamente por instituições financeiras
- Recursos de consórcios finalizados sem retirada de crédito
- Cotas de capital devolvidas por cooperativas de crédito
- Empréstimos ou financiamentos com saldos não estornados
- Pagamentos de seguros ou previdência privada não resgatados
- Valores de contas salariais ou benefícios sociais inativos
Essas fontes demonstram a diversidade de situações que podem gerar valores esquecidos. Muitas vezes, os titulares nem sabem que ainda possuem direito a esses recursos. Por isso, a verificação periódica no sistema SVR torna-se essencial.
Como consultar se tenho algo a receber?
A consulta aos valores esquecidos é feita de maneira simples e segura. Basta acessar o site do Sistema de Valores a Receber, selecionar a opção de pessoa física ou jurídica e fazer login com a conta gov.br. O sistema indicará se há ou não valores vinculados ao CPF informado.
Caso haja, o usuário recebe instruções para contatar a instituição financeira responsável pela retenção do valor. Não é possível fazer o saque diretamente pelo site do Banco Central, apenas pelo site, seguindo as instruções que são passadas na tela.
Como fazer o saque, se tiver?
Depois da confirmação, o interessado deve entrar em contato diretamente com a instituição que mantém o valor. O sistema informa o nome do banco, cooperativa ou financeira e os meios de contato disponíveis. Cada instituição pode adotar suas exigências, mas todas seguem a regulamentação do BC.
Para iniciar o processo, é necessário apresentar documentos como CPF, RG e, se aplicável, comprovantes de vínculo com a instituição. Em alguns casos, pode ser exigida a assinatura de um termo de responsabilidade ou autenticação de documentos.
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Tem como sacar o dinheiro esquecido de um falecido?
Sim, é totalmente possível resgatar o dinheiro esquecido em nome de uma pessoa falecida, desde que se respeitem os critérios legais. Apenas herdeiros legais, inventariantes ou representantes nomeados judicialmente têm autorização para solicitar esse tipo de resgate.
Se o inventário ainda estiver em andamento, os valores devem ser incluídos no processo como parte do espólio, o que garante a distribuição correta entre os herdeiros. Já nos casos em que o inventário foi finalizado, os valores descobertos posteriormente devem ser incluídos por meio de sobrepartilha.
É fundamental comprovar o vínculo com a pessoa falecida e apresentar documentos como certidão de óbito, comprovantes de parentesco, decisões judiciais e identificação dos herdeiros. Essa documentação varia conforme a situação do inventário.
Como realizar o saque do dinheiro do falecido
O primeiro passo é acessar o SVR com a conta gov.br do herdeiro ou representante legal e verificar se há valores em nome da pessoa falecida. Em caso positivo, o sistema indicará a instituição responsável. Em seguida, o interessado deve reunir toda a documentação exigida e entrar em contato com a instituição.
Dependendo da situação, o banco pode solicitar a assinatura de todos os herdeiros ou a apresentação de alvará judicial. O ideal é buscar auxílio de um advogado especializado em direito sucessório para garantir a regularidade do processo e evitar transtornos.
Assim, o resgate do dinheiro esquecido de um falecido exige atenção, mas representa um direito garantido por lei. Ao seguir os passos corretamente e apresentar os documentos exigidos, os herdeiros podem recuperar valores que, muitas vezes, são esquecidos por anos.
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