Conheça os golpes bancários mais comuns e como se livrar deles!
Os golpes bancários existem desde sempre, mas, com o passar do tempo, acabam se tornando cada vez mais comuns e efetivos contra vítimas desavisadas.
Em um mundo onde a tecnologia avança rapidamente, os golpes bancários se tornaram um dos maiores desafios para a segurança financeira de milhões de brasileiros. Com o crescimento do uso de aplicativos, internet banking e redes sociais, os criminosos têm encontrado novas formas de aplicar fraudes.
Essas práticas maliciosas causam prejuízos financeiros e ainda comprometem dados pessoais, afetando a confiança nas instituições financeiras. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) alerta que, a cada ano, os golpes evoluem, tornando a prevenção uma tarefa essencial para consumidores e empresas.
Diante disso, entender como essas fraudes operam se tornou um passo fundamental na proteção contra ameaças virtuais. Afinal, todos os dias é possível acabar sendo vítima de um desses golpes, já que eles são muitos e extremamente variados.

Neste artigo, você vai ver:
Golpes bancários fazem vítimas na internet
Os golpes bancários utilizam a internet como principal meio para enganar consumidores e capturar informações sensíveis. Em 2024, os esquemas mais comuns mostraram a criatividade e ousadia dos criminosos, que se aproveitam da desatenção, boa-fé e pouca familiaridade digital de muitas vítimas.
Segundo dados da Febraban, milhões de brasileiros já caíram em armadilhas que envolvem desde redes sociais até centrais falsas de atendimento. A seguir, conheça os principais tipos de golpes que circulam pela internet e saiba como se proteger de todos eles.
Golpe do WhatsApp
Esse é um dos golpes bancários mais comuns e envolve a clonagem da conta do aplicativo da vítima. Os golpistas tentam registrar o número da vítima em outro aparelho e, para isso, solicitam o código de verificação enviado via SMS. Para obter esse dado, eles se passam por atendentes de empresas.
Após a invasão, usam o perfil para pedir dinheiro a contatos da vítima, fingindo estar em situação de emergência. A ativação da verificação em duas etapas no WhatsApp é uma medida fundamental para evitar o acesso indevido.
Golpe das falsas vendas
Outro golpe bastante recorrente envolve sites falsos de compras online. Os criminosos criam páginas que imitam lojas virtuais reais e anunciam produtos com preços muito abaixo do mercado. Eles promovem essas ofertas por meio de redes sociais, e-mails e mensagens, o que atrai consumidores desavisados.
Após a compra, o produto nunca é entregue e os dados bancários acabam nas mãos dos golpistas. A melhor forma de evitar esse golpe é sempre verificar a confiabilidade do site e buscar avaliações de outros consumidores.
Golpe da falsa central bancária
Nesse esquema, os criminosos ligam para as vítimas fingindo ser do banco, informando supostos problemas na conta. Com argumentos técnicos, induzem a vítima a fornecer senhas e dados pessoais, além de realizar transferências para “corrigir” a situação.
Muitos acreditam na ligação por causa do número falso que aparece como se fosse oficial. A Febraban reforça que bancos nunca solicitam dados sensíveis por telefone e que, diante de qualquer dúvida, o ideal é encerrar a chamada e contatar o banco pelos canais oficiais.
Golpes com promessas de investimento
Fraudadores também usam falsas propostas de investimento com promessas de retorno rápido e alto lucro. Eles atuam principalmente em redes sociais e aplicativos de mensagens, apresentando supostos especialistas ou plataformas falsas.
O discurso convincente e a aparente credibilidade dos perfis usados convencem vítimas a transferirem quantias consideráveis. No entanto, o dinheiro desaparece e não há como recuperá-lo. Desconfiar de lucros fáceis é essencial para se proteger desse tipo de fraude.
Saiba mais: Auxílio-inclusão x BPC: entenda as diferenças entre os benefícios – Bolsa Família
Como identificar e evitar golpes bancários?
Diante do aumento dos golpes bancários, adotar práticas de prevenção se torna indispensável. Confira cinco medidas eficazes para evitar ser enganado por golpistas:
- Ative a verificação em duas etapas nos aplicativos: essa camada extra de segurança dificulta o acesso não autorizado a contas e protege seus dados.
- Evite clicar em links suspeitos recebidos por e-mail ou mensagem: sempre verifique a origem e digite manualmente o endereço no navegador.
- Desconfie de ofertas com preços muito abaixo do mercado: promoções irreais geralmente indicam fraudes ou tentativas de capturar seus dados bancários.
- Nunca forneça dados pessoais ou bancários por telefone: bancos não solicitam senhas, códigos ou transferências por chamada.
- Utilize apenas sites conhecidos e certificados para compras: verifique se o endereço começa com “https” e confira a reputação da loja em plataformas de avaliação.
Não perca: Alcoolismo pode render benefício do INSS? Saiba quem tem direito – Bolsa Família
O que fazer se for vítima dos golpes bancários?
Se você cair em algum dos golpes bancários, agir rapidamente é essencial para reduzir os danos e tentar recuperar parte dos prejuízos. Primeiramente, entre em contato com o seu banco por meio dos canais oficiais e comunique o ocorrido.
Solicite o bloqueio de movimentações suspeitas, cancele cartões e troque imediatamente suas senhas. Em seguida, registre um boletim de ocorrência para formalizar a denúncia junto às autoridades policiais, o que também pode ser feito online em muitos estados.
Além disso, informe a ocorrência à instituição financeira e, se possível, junte provas como prints de conversas, números de contas envolvidas e registros de transações. Esses dados podem ajudar nas investigações e, em alguns casos, facilitar a reversão de operações.
Por fim, fique atento a outras tentativas de golpe após o primeiro incidente. Criminosos costumam reutilizar os dados obtidos para novas fraudes. Por isso, monitore com frequência suas movimentações bancárias e mantenha todos os dispositivos protegidos com antivírus e atualizações constantes.
Fique atento: Auxílio mãe solteira: valor de R$ 1.200 finalmente foi liberado? Veja regras – Bolsa Família