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Frequência escolar: entenda as regras e como monitorar a falta das crianças

A frequência escolar é uma das regras mais importantes para se manter o Bolsa Família em dia, quando se há crianças.

O Bolsa Família é um programa essencial para famílias de baixa renda, fornecendo suporte financeiro condicionado ao cumprimento de regras específicas, como é o caso de mães, gestantes e todos os membros da família.

Entre as exigências mais relevantes, destaca-se a obrigação de que crianças e adolescentes em idade escolar mantenham uma frequência mínima nas aulas.

Essa regra reflete o compromisso do programa em associar o apoio financeiro ao desenvolvimento educacional. Além disso, a não observância dessas condições pode levar ao bloqueio ou até mesmo ao cancelamento do benefício, impactando diretamente as famílias que dependem do auxílio.

Se você tem filhos, fique de olho na frequência escolar deles: o Bolsa Família depende disso.
Se você tem filhos, fique de olho na frequência escolar deles: o Bolsa Família depende disso. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / cadastrounicobrasil.com.br

Regra de frequência escolar: como afeta o Bolsa Família?

A frequência escolar desempenha um papel fundamental no Bolsa Família, sendo uma das principais condicionalidades para o recebimento do benefício. O governo utiliza o sistema Presença, desenvolvido pelo Ministério da Educação, para monitorar a assiduidade dos alunos beneficiários.

O objetivo é garantir que crianças e adolescentes frequentem a escola regularmente, prevenindo a evasão escolar e promovendo a continuidade dos estudos, essenciais para o desenvolvimento social e econômico das famílias.

Quando a frequência escolar mínima não é atingida, a família pode sofrer penalidades. Inicialmente, há uma advertência, mas persistindo o problema, o benefício pode ser suspenso temporariamente. Em casos mais graves, a não conformidade pode levar ao cancelamento definitivo do programa. Por isso, manter o cumprimento dessa regra é indispensável para evitar transtornos e prejuízos.

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Qual a frequência mínima para manter o benefício?

A frequência escolar exigida pelo Bolsa Família varia conforme a idade dos estudantes:

  • Crianças de 4 e 5 anos: devem frequentar no mínimo 60% das aulas.
  • Alunos de 6 a 18 anos incompletos: precisam atingir ao menos 75% de presença nas aulas.

Essas porcentagens são calculadas com base no total de dias letivos. Caso os estudantes não alcancem a frequência mínima, a família será notificada e poderá ter o benefício comprometido. Justificar ausências, quando necessário, é uma ação preventiva que pode evitar complicações futuras.

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Meu filho falta muito, isso pode me fazer perder o benefício?

Faltas frequentes e não justificadas podem, sim, levar à perda do Bolsa Família. O sistema Presença acompanha a frequência mensal dos estudantes, informando possíveis inconsistências ao governo.

Quando identificadas ausências além do limite permitido, os responsáveis são alertados sobre a necessidade de regularizar a situação para evitar sanções. Garantir que as crianças frequentem regularmente a escola é uma responsabilidade direta dos pais ou responsáveis.

Para famílias que enfrentam dificuldades, como problemas de saúde ou deslocamento, justificar as faltas junto à escola é fundamental. Isso permite que as ausências sejam registradas corretamente, protegendo a continuidade do benefício. Além disso, o diálogo com a escola é uma estratégia eficaz para entender os desafios enfrentados e buscar soluções em conjunto.

Se o Bolsa Família bloquear por falta, como consertar?

Se o Bolsa Família for bloqueado devido à baixa frequência escolar, é possível regularizar a situação seguindo alguns passos:

  1. Procure a escola do estudante: peça um relatório detalhado da frequência e, se possível, solicite justificativas formais para as ausências.
  2. Atualize o CadÚnico: informe qualquer mudança na composição familiar ou condições do aluno que possam impactar a frequência.
  3. Apresente os documentos no CRAS: leve os relatórios da escola e outros documentos pertinentes ao Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para análise.
  4. Monitore o status no aplicativo Bolsa Família: acompanhe a reativação do benefício e garanta que as pendências foram resolvidas.

Ao regularizar a frequência escolar e atualizar os cadastros, a família poderá recuperar o benefício, desde que cumpra todas as condições exigidas. O compromisso com a educação dos filhos é a chave para manter o suporte financeiro e contribuir para o desenvolvimento social.

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