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Gás de cozinha mais caro: confira a nova alta no botijão de gás e prepare o bolso!

O gás de cozinha vai encarecer no Brasil todo nos próximos dias, o que vai acabar pesando no bolso especialmente das classes mais baixas.

O aumento constante no preço do gás de cozinha em 2025 vem gerando forte impacto no orçamento das famílias brasileiras, especialmente daquelas em situação de vulnerabilidade. Com o terceiro reajuste apenas neste ano, o consumidor do Distrito Federal já sente o reflexo direto nos custos domésticos.

A elevação dos valores acontece em um momento em que a inflação pressiona os preços de itens essenciais, o que torna o cenário ainda mais desafiador. Embora o consumo de gás seja inevitável no cotidiano, a escalada de preços impõe a necessidade de planejamento.

Diante desse cenário, é essencial compreender os fatores por trás do reajuste, saber quais medidas de apoio estão disponíveis e aprender como adotar hábitos que ajudem a economizar. Afinal, trata-se de um item indispensável para qualquer família.

O valor do gás de cozinha vai subir em todos os estados brasileiros neste mÊs.
O valor do gás de cozinha vai subir em todos os estados brasileiros neste mês. / Crédito: @jeanedeoliveirafotografia / bolsadafamilia.com.br

Aumento do gás de cozinha em maio

O preço do gás de cozinha subiu novamente a partir desta terça-feira, 6 de maio, sendo esse o terceiro aumento registrado em 2025. A média do valor do botijão de 13 quilos no Distrito Federal chegou a R$ 100,77, segundo os dados mais recentes da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis.

A expectativa do Sindicato das Empresas Transportadoras e Revendedoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindvargas) é que o aumento ultrapasse 10%, o que pode significar até R$ 10 a mais para o consumidor final, dependendo da região administrativa e dos custos operacionais de cada ponto de venda.

Por que o gás de cozinha vai ficar mais caro?

O Sindvargas aponta que o motivo principal dos reajustes está na política comercial das distribuidoras, que adotaram leilões mensais para uma parte do volume ofertado. Essas empresas repassam os custos para as revendas, que, por sua vez, transferem o aumento ao consumidor.

Entretanto, a ANP afirma que o volume leiloado representa apenas uma pequena fração do total, o que tornaria injustificável um repasse tão expressivo ao mercado. Além disso, a categoria enfrenta também o impacto do dissídio coletivo dos trabalhadores, com aumento de 7,8%, o que eleva os custos de revenda.

Com isso, o custo acumulado do gás de cozinha já apresenta uma alta média de 6,4% apenas nos primeiros meses do ano, segundo o sindicato. O cenário preocupa, pois, se a tendência se mantiver, novos aumentos poderão ocorrer ao longo do ano.

O histórico de preços mostra uma oscilação pouco favorável ao consumidor, com valores superando os R$ 100 em todas as medições mensais realizadas pela ANP desde janeiro. Esse quadro reforça a necessidade de políticas públicas eficazes e de maior transparência na formação de preços.

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Auxílio Gás pode ajudar parcela mais vulnerável

Frente ao aumento dos preços, o governo federal mantém o Auxílio Gás como uma medida de alívio para famílias em situação de vulnerabilidade. Esse benefício garante o pagamento de 100% do valor médio de um botijão de 13 quilos a cada dois meses, oferecendo um importante suporte para beneficiários.

O programa é uma resposta direta ao aumento constante dos custos e à pressão inflacionária sobre os itens de consumo básico. O benefício é repassado diretamente às famílias cadastradas no programa Bolsa Família, que atendem aos critérios estabelecidos pelo governo.

Além de ser um mecanismo de justiça social, o Auxílio Gás representa uma forma concreta de evitar que milhões de pessoas fiquem expostas ao risco de insegurança alimentar. A iniciativa garante que, mesmo diante de aumentos sucessivos, uma parcela da população tenha acesso ao gás de cozinha.

Inscreva-se no CadÚnico para garantir o benefício

Para ter acesso ao Auxílio Gás, as famílias devem estar inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal, o CadÚnico. O processo de inscrição pode ser feito gratuitamente no CRAS, mediante apresentação de documentos como CPF, título de eleitor e comprovante de residência.

Manter os dados atualizados no cadastro é essencial para continuar recebendo o benefício, bem como para ser incluído automaticamente em outros programas sociais. Além disso, o governo prioriza famílias com menor renda, aquelas com mulheres responsáveis pelo domicílio e aquelas que recebem o BPC.

O valor do benefício é depositado diretamente na conta do beneficiário, que pode usar o cartão do Bolsa Família ou o aplicativo Caixa Tem para realizar o saque. Por isso, é fundamental acompanhar o calendário de pagamentos e garantir que os dados estejam corretos.

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Como economizar gás de cozinha?

Embora o aumento do preço do gás de cozinha seja inevitável, é possível adotar práticas simples no dia a dia que ajudam a reduzir o consumo e, consequentemente, o impacto no orçamento doméstico. Veja a seguir cinco dicas essenciais para economizar gás de cozinha de maneira eficaz:

  • Verifique vazamentos com espuma de sabão
    Despeje um pouco de sabão nas roscas e conexões. Caso surjam bolhas, é sinal de vazamento, o que exige troca imediata das mangueiras ou correção das conexões.
  • Mantenha as bocas do fogão sempre limpas
    Chamas amareladas indicam sujeira ou entupimento, o que reduz a eficiência da queima e aumenta o tempo de cozimento.
  • Cozinhe com janelas fechadas
    Correntes de ar reduzem a eficiência das chamas, fazendo com que a comida demore mais para cozinhar e, por isso, consumindo mais gás.
  • Use sempre panelas com tampa e do tamanho correto
    Panelas tampadas concentram o calor, cozinham mais rápido e economizam gás. Usar bocas grandes para panelas pequenas desperdiça energia.
  • Corte os alimentos em pedaços menores antes do preparo
    Quanto menor o tamanho dos ingredientes, menor o tempo de cozimento necessário, o que diminui o consumo de gás durante o preparo das refeições.

Ao adotar essas práticas, o consumidor pode reduzir significativamente o uso do gás de cozinha, mesmo diante de sucessivos aumentos. Essas atitudes, somadas ao acesso a programas de apoio como o Auxílio Gás, ajudam a enfrentar os desafios impostos pelos reajustes e promovem maior eficiência no uso.

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