Mais de 50 MILHÕES de brasileiros ainda devem sacar o dinheiro esquecido: veja como fazer isso
Os brasileiros que precisam sacar o dinheiro esquecido devem ficar atentos, porque ainda há bilhões disponíveis para entregar a mais de 50 milhões de pessoas.
Mais de 50 milhões de brasileiros ainda não sacaram o dinheiro esquecido que permanece disponível no Sistema de Valores a Receber (SVR), de acordo com os dados mais recentes divulgados pelo Banco Central, que é o responsável pela devolução dos valores.
Mesmo com a transferência de parte dos recursos ao Tesouro Nacional, ainda é possível reaver os valores por meio de ações judiciais, até que novas regras oficiais sejam publicadas. A quantidade expressiva de beneficiários inativos demonstra o desconhecimento ou a falta de acesso à informação sobre os valores.
Esse montante, somado à possibilidade de consulta simples e gratuita, torna o tema urgente para milhões de pessoas físicas, empresas e herdeiros em todo o Brasil. Vale destacar que se o dinheiro não for resgatado, ele voltará aos cofres públicos.

Neste artigo, você vai ver:
Quem pode sacar o dinheiro esquecido?
Todo cidadão que possua contas inativas, consórcios encerrados ou valores indevidos cobrados por instituições financeiras pode verificar se tem dinheiro esquecido. A consulta deve ser feita por meio do site oficial do SVR, com acesso via conta Gov.br.
Tanto pessoas físicas quanto jurídicas podem descobrir se têm valores disponíveis, independentemente do valor. Empresas encerradas, desde que representadas por alguém com conta Gov.br de nível prata ou ouro, também têm direito à consulta.
O importante é que o representante legal assine digitalmente o termo de responsabilidade para visualizar os dados. Mesmo que o valor disponível seja baixo, o resgate é legítimo e sem prazo imediato de prescrição, desde que os saques sigam os trâmites legais definidos até agora.
A maioria dos casos envolve quantias de até R$ 10, o que representa cerca de 64% do total de beneficiários. Contudo, também existem milhares de pessoas com valores mais elevados, chegando a montantes superiores a R$ 1.000.
Herdeiros também têm direito?
Sim, herdeiros, inventariantes e representantes legais podem consultar e sacar os valores esquecidos em nome de pessoas falecidas. Para isso, é necessário utilizar uma conta Gov.br do tipo prata ou ouro e acessar a opção específica do sistema para herdeiros.
A plataforma orienta o processo, que inclui o envio de documentos comprobatórios como certidão de óbito, comprovantes de parentesco e, em alguns casos, alvará judicial ou documentos do inventário. A consulta pode ser feita a qualquer momento e, caso haja valores, o sistema fala onde.
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De onde o dinheiro esquecido surgiu?
- Contas-correntes e poupanças encerradas com saldo restante
- Tarifas e cobranças indevidas feitas por bancos ou financeiras
- Cotas de capital e rateio de sobras de cooperativas de crédito
- Recursos não resgatados de consórcios encerrados
- Parcelas ou despesas de operações de crédito pagas indevidamente
- Contas de pagamento pré ou pós-pagas encerradas
- Contas de registro de corretoras e distribuidoras já finalizadas
- Saldos disponíveis em contas empresariais já encerradas
Essas fontes revelam como o dinheiro esquecido pode se acumular com o tempo. Muitas pessoas encerram contas bancárias ou participam de serviços financeiros e, sem saber, deixam valores para trás. O SVR centraliza esses dados e oferece uma plataforma segura para consulta e resgate.
Como consultar e sacar o dinheiro esquecido?
- Acesse o site do Sistema de Valores a Receber
- Faça login com a conta Gov.br (nível prata ou ouro)
- Siga as instruções para consulta de CPF ou CNPJ
- Caso haja valor disponível, o sistema informará a instituição financeira responsável
- Para herdeiros, selecione a opção específica e envie os documentos exigidos
- Saques de valores mais antigos agora devem seguir via ação judicial, enquanto o Tesouro Nacional não publica novo edital
- Para empresas encerradas, o representante legal deve usar sua conta Gov.br pessoal e assinar o termo de responsabilidade
É importante destacar que os saques diretamente pelo sistema do Banco Central foram suspensos após a transferência dos recursos ao Tesouro. Até o dia 17 deste mês, ainda é possível reivindicar judicialmente os valores antes que sejam definitivamente incorporados à conta pública.
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Cuidado com golpes envolvendo o benefício
O Banco Central alerta para o aumento no número de golpes envolvendo falsas promessas de resgate do dinheiro esquecido. Estelionatários utilizam o nome do SVR para enganar cidadãos com links falsos e solicitações indevidas de dados pessoais.
Nenhum serviço do SVR exige pagamento ou intermediação, e o Banco Central não entra em contato direto com o beneficiário nem envia links por SMS, e-mail ou redes sociais. A orientação oficial é que os beneficiários realizem as consultas somente no site do Banco Central e nunca forneçam senhas.
Somente a instituição financeira listada na consulta do sistema tem autorização para realizar o contato e orientar sobre o procedimento de resgate. Em caso de dúvida, o cidadão deve procurar diretamente os canais oficiais do Banco Central ou o atendimento da instituição financeira indicada.
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