Portabilidade de empréstimo consignado CLT já está valendo: transfira para outro banco!

A portabilidade de empréstimo consignado já está disponível para quem quer mudar de banco e de condições de contratação.

O crédito consignado CLT é uma modalidade de empréstimo voltada exclusivamente para trabalhadores da iniciativa privada com carteira assinada. Nesse formato, as parcelas do empréstimo são descontadas diretamente do salário, o que reduz o risco de inadimplência e diminui as taxas.

Por se tratar de uma operação com garantia de pagamento, esse tipo de crédito costuma ter condições mais vantajosas em comparação a outras opções do mercado. O acesso ao consignado também se tornou mais simplificado com o avanço dos canais digitais, permitindo simulações e contratações.

Atualmente, o crédito consignado CLT faz parte do programa Crédito do Trabalhador, lançado pelo Ministério do Trabalho e Emprego, que incentiva a competitividade entre os bancos. Entre as iniciativas mais recentes, está a possibilidade de fazer a portabilidade de empréstimo consignado.

Como a portabilidade de empréstimo consignado funciona?

A portabilidade de empréstimo consignado permite ao trabalhador transferir seu contrato atual de crédito para outro banco que ofereça condições mais vantajosas. Essa transferência ocorre de maneira automática, com o novo banco quitando a dívida anterior e firmando um novo contrato com o cliente.

Dessa forma, o trabalhador continua pagando normalmente as parcelas, mas agora para uma nova instituição, com juros reduzidos e, muitas vezes, prazos mais adequados ao seu orçamento. O objetivo dessa medida é ampliar a concorrência entre bancos e promover melhores condições ao consumidor.

A iniciativa faz parte do programa Crédito do Trabalhador e entrou em vigor para trabalhadores formais com carteira assinada. A partir dela, os bancos passaram a disputar a preferência dos clientes oferecendo propostas com taxas de juros mais atrativas.

Segundo o Ministério do Trabalho, essa concorrência tem potencial para gerar uma espécie de leilão entre as instituições financeiras, levando a um movimento de queda nos custos dos empréstimos. Isso representa uma oportunidade real de economia para quem já possui contratos ativos de crédito.

A nova fase do programa também garante maior transparência no processo de portabilidade. As regras foram estabelecidas para que o trabalhador não enfrente barreiras ou taxas indevidas na hora de transferir o empréstimo. As instituições devem fornecer todas as informações necessárias.

A adesão ao programa está restrita às instituições habilitadas pelo governo, o que assegura um controle mais rigoroso sobre a atuação dos bancos participantes. Assim, a portabilidade se torna uma alternativa segura e viável para a renegociação de dívidas com mais economia.

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Quais empréstimos posso transferir?

A portabilidade de empréstimo consignado contempla contratos de crédito consignado, que são aqueles com desconto direto em folha de pagamento. Essa modalidade é a mais comum entre os trabalhadores da iniciativa privada, pois oferece taxas menores e maior facilidade de aprovação.

Além disso, o desconto automático no contracheque proporciona maior segurança para o banco e organização para o trabalhador. Por isso, a maioria dos contratos consignados pode ser transferida, desde que estejam dentro das regras do programa e vinculados a um contrato ativo.

Também podem ser transferidos os créditos pessoais comuns, desde que tenham sido contratados por trabalhadores com carteira assinada. Nesse caso, a única exigência é que o contrato esteja em vigor e que a nova instituição aceite a portabilidade.

A ampliação para o crédito pessoal representa um avanço importante, pois atende trabalhadores que não utilizaram o consignado tradicional, mas ainda assim desejam melhorar as condições de seus financiamentos. Isso amplia o alcance da medida e proporciona mais flexibilidade.

Empréstimos com garantia de bens, como veículos e imóveis, no entanto, não fazem parte desse programa. Além disso, é importante destacar que apenas bancos e financeiras habilitados pelo Ministério do Trabalho podem receber esses contratos transferidos.

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Passo a passo para pedir portabilidade de empréstimo consignado

• Escolha do novo banco: o trabalhador deve pesquisar instituições habilitadas no programa Crédito do Trabalhador e comparar as ofertas disponíveis.
• Simulação e proposta: o banco escolhido apresenta uma simulação com novas taxas e condições. O trabalhador avalia se a proposta é vantajosa.
• Autorização da quitação: ao aceitar, o trabalhador autoriza a nova instituição a quitar o contrato anterior.
• Contratação do novo empréstimo: com a dívida antiga quitada, o novo banco emite um contrato, e o trabalhador passa a pagar as parcelas com as novas condições.
• Acompanhamento pelo app da CTPS: o processo também pode ser iniciado pelo aplicativo da Carteira de Trabalho Digital, onde o trabalhador autoriza o compartilhamento de seus dados com os bancos participantes.
• Contratação via plataforma bancária: após a análise do perfil, o banco envia a proposta, e a contratação ocorre diretamente pelo sistema da instituição.

Quais bancos fazem a portabilidade?

Atualmente, mais de 70 bancos e instituições financeiras estão habilitados a oferecer a portabilidade de empréstimo consignado por meio do programa Crédito do Trabalhador. Desses, 35 já estão em operação ativa e aceitam transferências de contratos.

Grandes bancos nacionais participam da iniciativa, como Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú Unibanco e Nubank. A presença dessas instituições fortalece a credibilidade do programa e amplia a confiança dos trabalhadores em realizar a portabilidade de forma segura e vantajosa.

Cada banco pode oferecer taxas diferentes, por isso é fundamental comparar propostas antes de autorizar a transferência. A análise deve considerar não apenas os juros, mas também o prazo de pagamento, o valor total financiado e as condições contratuais.

Tem alguma taxa?

De acordo com o Banco Central, a portabilidade de empréstimo consignado não pode gerar cobrança de tarifas. A transferência entre bancos deve ocorrer sem custos para o trabalhador. Entretanto, se o novo banco oferecer serviços adicionais, pode haver cobrança, desde que o trabalhador aceite esses produtos.

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