Qual é a sequência correta para dar entrada no seguro-desemprego e FGTS? Descubra agora
O trabalhador pode solicitar o FGTS e o seguro-desemprego sem seguir uma ordem fixa. Veja como funcionam os prazos e saiba como pedir os benefícios.
Se você foi demitido sem justa causa, é importante conhecer a ordem correta para solicitar seus benefícios e evitar transtornos.
O seguro-desemprego e o saque do FGTS são direitos garantidos por lei, mas muitos trabalhadores têm dúvidas sobre qual solicitar primeiro e quais são os prazos para cada um. Seguir o processo adequado garante que você receba tudo o que tem direito sem complicações.
Quer saber qual deve ser o primeiro passo, como fazer a solicitação e evitar atrasos no pagamento? Confira o guia completo e organize seu pedido da melhor forma!
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O que é o FGTS e quando pode ser sacado?
O Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) funciona como uma poupança obrigatória para trabalhadores com carteira assinada.
O empregador deposita mensalmente 8% do salário do colaborador em uma conta vinculada ao trabalhador, sem nenhum desconto no pagamento.
O saldo acumulado no FGTS só pode ser sacado em situações específicas, como:
- Demissão sem justa causa
- Aposentadoria
- Doenças graves (para o trabalhador ou dependentes)
- Situação de calamidade pública
- Compra da casa própria
- Saque-aniversário (opção voluntária para saques anuais)
Caso a empresa não faça os depósitos corretamente, está cometendo uma infração trabalhista e pode ser penalizada.
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Seguro-desemprego: como funciona esse benefício?
O seguro-desemprego é um direito do trabalhador dispensado sem justa causa. O benefício garante um pagamento temporário, com o objetivo de ajudar financeiramente durante o período de recolocação no mercado.
O número de parcelas varia entre três e cinco, dependendo do tempo trabalhado e do histórico de recebimentos anteriores.
Se o trabalhador conseguir um novo emprego antes de todas as parcelas serem pagas, o benefício é interrompido automaticamente.
Existe uma ordem para solicitar o FGTS e o seguro-desemprego?
Não há exigência de ordem específica para solicitar os benefícios. O trabalhador pode dar entrada no seguro-desemprego antes ou depois do saque do FGTS, sem prejuízo ao recebimento de ambos.
O prazo para solicitar o seguro-desemprego começa a partir do 7º dia após a demissão e pode ser feito em até 120 dias. Já o FGTS pode ser sacado assim que a rescisão do contrato for formalizada e os documentos estiverem disponíveis.
Isso significa que um trabalhador pode sacar o FGTS primeiro e depois dar entrada no seguro-desemprego, ou fazer o contrário, sem que um benefício interfira no outro.
Como solicitar o seguro-desemprego?
O pedido pode ser feito por meio de canais digitais ou presencialmente:
- Portal Gov.br
- Aplicativo Carteira de Trabalho Digital
- Central Alô Trabalho (telefone 158)
- Unidades das Superintendências Regionais do Trabalho
Para dar entrada, é necessário apresentar o CPF e o requerimento do seguro-desemprego, entregue pelo empregador no momento da demissão.
Como sacar o FGTS?
O saque pode ser realizado de forma total ou parcial, dependendo da modalidade escolhida. Os principais meios para solicitar são:
- Aplicativo FGTS
- Agências da Caixa Econômica Federal
- Correspondentes bancários autorizados
Para fazer o pedido pelo aplicativo:
- Acesse o App FGTS e faça login
- Clique em “Meus Saques”
- Escolha a opção “Outras Situações de Saques”
- Selecione o motivo do saque
- Envie os documentos solicitados
- Cadastre uma conta bancária para receber o valor
Caso prefira, também é possível sacar o FGTS presencialmente.
O saque do FGTS interfere no seguro-desemprego?
Não. O FGTS é um direito do trabalhador e não é considerado uma renda fixa. Portanto, sacar o saldo do FGTS não impede o recebimento do seguro-desemprego.
Antecipação do FGTS: como funciona?
Se o trabalhador não tem direito ao saque tradicional do FGTS, mas deseja acesso ao saldo disponível, pode optar pela antecipação do saque-aniversário.
Essa modalidade permite adiantar parcelas futuras do FGTS por meio de um empréstimo, sem comprometer a renda mensal. O pagamento é descontado diretamente do saldo do FGTS, sem necessidade de análise de crédito.
O processo pode ser feito online, de forma rápida e segura, através de fintechs e bancos autorizados.