Vai ter pente-fino do INSS em 2025? Veja quando as análises começam e quem deve se preocupar!
O pente-fino do INSS em 2025 é uma realidade, já que os benefícios do instituto passam por análises periódicas para que haja a confirmação de necessidade dos repasses.
O pente-fino do INSS em 2025 representa uma das maiores ações de revisão de benefícios por incapacidade já realizadas pelo governo federal. O objetivo da medida é reavaliar a concessão de auxílios previdenciários e assistenciais para garantir que apenas segurados legais recebam os valores.
A operação envolve o cruzamento de dados, a exigência de perícias atualizadas e o combate a fraudes, fortalecendo o controle sobre os gastos públicos da Previdência Social. Por isso é um processo demorado e até desgastante tanto para profissionais quanto beneficiários.
Essa revisão se mostra estratégica, sobretudo em um cenário em que o governo precisa equilibrar as contas e garantir recursos para áreas essenciais como saúde e educação. Por isso, é importante ficar atento para ver quem será convocado.

Neste artigo, você vai ver:
Quem corre risco de cair no pente-fino do INSS em 2025?
A convocação para o pente-fino do INSS em 2025 não acontece de forma aleatória. O Instituto Nacional do Seguro Social adota critérios técnicos baseados em indícios de irregularidades, períodos prolongados sem reavaliações e cadastros desatualizados.
A intenção não é cortar benefícios indiscriminadamente, mas sim revisar casos que apresentam inconsistências ou que não passam por perícia há muito tempo. Portanto, quem mantém o benefício em situação regular e atualizada pode ficar tranquilo, desde que continue cumprindo as exigências legais.
O governo utiliza um sistema de cruzamento de dados para identificar possíveis divergências entre as informações fornecidas pelos beneficiários e registros oficiais. Esses dados vêm de diferentes fontes, como o Cadastro Único, Receita Federal e Ministério da Saúde.
Com base nessa análise, o INSS emite as convocações e exige que os segurados agendem nova perícia médica dentro de um prazo estipulado. Caso contrário, o benefício pode ser suspenso automaticamente, até que a situação seja regularizada com a documentação necessária.
Grupos em destaque na avaliação
Os principais alvos da revisão incluem três grupos. O primeiro abrange os beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) que não constam no Cadastro Único ou que não atualizam os dados há mais de 48 meses. O segundo grupo envolve pessoas com auxílio-doença ativo há mais de dois anos.
Já o terceiro grupo concentra aposentados por invalidez que não passaram por perícia recente, mesmo após anos recebendo o benefício. Todos esses casos exigem uma nova análise médica para verificar se ainda há incapacidade que justifique a continuidade dos pagamentos.
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Como saber que recebi a convocação?
A notificação de convocação para o pente-fino é enviada ao segurado por diferentes canais oficiais. O primeiro aviso pode chegar em forma de carta, diretamente ao endereço cadastrado no sistema do INSS, especialmente para melhorar o acesso aos idosos.
Além disso, o beneficiário pode receber mensagens por SMS, alertando sobre a necessidade de agendar uma nova perícia médica. Outro meio de comunicação utilizado é o extrato bancário do pagamento do benefício, que pode trazer uma observação informando sobre a convocação.
É essencial que o segurado fique atento a essas mensagens e verifique regularmente sua caixa de correio, seu celular e os extratos mensais. A comunicação também aparece no aplicativo ou site Meu INSS, na área de notificações do beneficiário.
A partir do momento em que o aviso é emitido, inicia-se o prazo para agendar a perícia. Quem ignora o chamado corre sério risco de ter o benefício suspenso ou cancelado, mesmo que ainda tenha direito ao recebimento, por ignorar uma notificação oficial.
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Agende a perícia em caso de convocação
Para realizar o agendamento da perícia, o segurado deve acessar o portal ou o aplicativo Meu INSS com CPF e senha da conta Gov.br. No menu principal, é necessário clicar em “Novo requerimento” e digitar “Agendar perícia médica” no campo de busca.
Em seguida, o sistema solicitará informações pessoais, além de permitir a escolha da data, horário e agência do INSS mais próxima do domicílio do beneficiário. O agendamento deve ser feito dentro do prazo informado na convocação, que pode variar entre 45 e 90 dias, conforme o caso.
Documentos para levar na perícia médica
Para garantir uma avaliação eficaz e sem contratempos, o beneficiário deve organizar previamente todos os documentos que comprovem sua condição de saúde. O primeiro passo é apresentar um documento oficial com foto, como RG ou CNH, além do CPF e comprovante de residência recente.
Também é fundamental apresentar todos os relatórios médicos atualizados, incluindo laudos, exames e pareceres emitidos por profissionais de saúde. A presença de documentos antigos pode ser útil, desde que seja acompanhada de laudos recentes que reforcem a continuidade do quadro clínico.
A falta de documentação médica detalhada costuma ser um dos principais motivos para o indeferimento da perícia. Portanto, quanto mais completo e atualizado for o material entregue ao perito, maiores são as chances de o benefício ser mantido. É recomendável que o segurado leve cópias e os originais.
Meu benefício foi suspenso pelo pente-fino do INSS em 2025, e agora?
Caso o benefício seja suspenso após a perícia médica, o segurado ainda pode recorrer da decisão. Para isso, é necessário acessar novamente o portal Meu INSS e protocolar o pedido de recurso administrativo, que deve ser feito dentro de 30 dias após a notificação da suspensão.
Nesse recurso, o beneficiário pode anexar novos documentos e apresentar argumentos que justifiquem a manutenção do benefício, com base na condição de saúde comprovada. Durante o processo de recurso, o INSS analisará novamente a documentação apresentada e poderá marcar uma nova perícia.
Em muitos casos, o recurso pode ser suficiente para restabelecer o pagamento, principalmente se houver comprovação de erro na análise anterior. O acompanhamento do processo pode ser feito diretamente pela plataforma do Meu INSS, com atualização de status em tempo real.
Se o recurso administrativo for negado, o cidadão ainda pode buscar apoio judicial, por meio de um advogado especializado em Direito Previdenciário ou com a ajuda da Defensoria Pública. Essa medida garante o direito de ampla defesa e permite que o caso seja analisado por um juiz.
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